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9 anos atrásno
A moradora do bairro Alegre, J.O., de 62 anos, acionou a polícia na última sexta-feira, para registrar o roubo do seu celular, praticado, supostamente, por um homem moreno, descalço, aparentando ter entre 25 e 30 anos, 1,70m de altura, cabelos pretos ondulados, trajando uma calça tipo social, escura, e uma camisa de cor preta, com detalhes verdes.
O indivíduo chegou, por volta das 10h30 e, como se conhecesse a vítima, a chamou pelo nome e se identificou como morador do bairro, citando nomes de alguns vizinhos dela, na tentativa de convencê-la de que estava falando a verdade.
J.O, que estava sozinha em casa no momento, foi até o portão atender o rapaz. A mulher contou que o indivíduo, chorando, disse que tinha chegado do serviço naquela hora, em uma fábrica de pipoca instalada em Timóteo e que ainda não havia dormido. Ele declarou que estava ali por sugestão da mãe que o orientou a procurar J.O. para que lhe emprestasse uma quantia em dinheiro para ir até o Hospital São Camilo, afim de providenciar a transferência da esposa para o Márcio Cunha, em Ipatinga. O homem afirmou que a esposa estava no oitavo mês de gravidez e que precisava ser transferida de hospital devido à gravidade do seu estado, com a criança correndo risco de morte. Ele carregava uma sacola, de dentro da qual fez questão de tirar o vestido que estava levando para a esposa no hospital.
J.O. relatou que a história, da forma como foi contada pelo indivíduo, a convenceu. A vítima decidiu, diante da “humildade” do rapaz, convidá-lo para entrar enquanto ela ia pegar um dinheiro para ele pagar a passagem de ida até o hospital.
Neste momento, enquanto J.O providenciava o dinheiro, o homem, que pediu um copo com água para beber, recusando um cafezinho, pediu para ir ao banheiro. Sobre o sofá estava o celular da vítima. O homem saiu do banheiro depressa, inclusive deixando a sacola para trás. Neste instante a vítima o chamou e lhe entregou a sacola.
Momentos depois, quando J.O. foi fazer uma ligação telefônica para uma pessoas em Ipatinga, deu falta do celular, que havia sido levado pelo indivíduo. A mulher acionou a polícia que compareceu ao local “duas horas depois da chamada”. O boletim de ocorrência foi feito e ainda não há informação sobre o paradeiro do homem.
O mesmo indivíduo esteve tentando aplicar golpe semelhante há cerca de três meses no bairro Primavera. Um elemento, com as mesmas características e com a mesma história, procurou S. O. na rua………. Ele chegou no portão, chamou S.O pelo nome, disse que morava no João XXIII e que esteve trabalhando durante a noite e que foi até a casa de S. por sugestão da mãe. Contou sobre a gravidez da esposa e que o bebê corria risco de morrer, caso não fosse transferido do São Camilo para o Márcio Cunha. Ele precisava de uma quantia para pagar passagem, que seria devolvida à vítima no outro dia.
S.O, não abriu o portão e o homem foi embora sem conseguir seu intento. A vítima contou que o homem era moreno, aparentava ter entre 25 e 30 anos, 1,70m de altura, cabelos pretos ondulados e se identificou como funcionário de uma fábrica de pipoca na região.
Outro que recebeu a visita do mesmo elemento foi S., do bairro Alegre. S. confirmou a mesma história e características fornecidas pelas duas vítimas. O objetivo do home era o mesmo: uma quantia emprestada para pagar passagem para ir ao São Camilo transferir a esposa para o Márcio Cunha. A mulher estava prestes a dar à luz e seu estado era grave. S. disse ao indivíduo que não tinha como ajuda-lo. Ele não abriu as portas para o homem.