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9 anos atrásno
As reclamações com relação à saúde no município de Timóteo têm sido uma constante. Moradores de diversos bairros não poupam críticas ao estado em que se encontram os postos, muitos deles sem médicos, remédios e em alguns as farmácias já não funcionam, como, por exemplo, no Recanto Verde e Limoeiro.
Mas uma recente reclamação envolvendo a questão da saúde na cidade de Timóteo, partiu de uma pastora evangélica e se refere ao transporte das pessoas que fazem tratamento na Capital. A religiosa disse que, agora, os passageiros têm que se deslocar dos seus bairros e irem para o Centro Norte aguardarem para viajar para Belo Horizonte.
A pastora Teka usou a rede social para fazer seu desabafo. Diz ela:
“O povo de Timóteo ando indignado com a situação. O nosso prefeito cortou o transporte da saúde, que ia nos bairros buscar passageiros em sua residência. Temos que esperar o carro na rodoviária e, depois que voltam de BH, ficam na rodoviária para pegar ônibus. Muitas pessoas, às vezes, nem passagem têm para voltar para casa. Tem pessoas idosas , pessoas com deficiência. Um dia desse mesmo ficou um senhor na rodoviária. Ele é cego e não tinha nem passagem pra voltar pra casa com a sua acompanhante. Tiveram que ligar pra alguém pra ir buscá-los. Isso ninguém me contou; eu presenciei. Dizem que fizeram isso pra cortar gastos com o transporte, mas usam o transporte para carregar instrumentos musicais para outra cidade. Alugaram outra Van, para levar o congado da cidade para uma cidade perto de Formigas e ainda diz que quer cortar gastos. A população que usa o transporte para a saúde fica prejudicada. Onde vamos parar com tamanho desrespeito a sociedade? Não podemos nos conformar com essas coisas .Para a Saúde não tem carro ,mas pra outras coisas tem. Economiza de um lado e gasta de outro”.
A pastora se mostrou indignada, inclusive, com o fato da pessoa deixada na rodoviária ser um idoso. “Onde já se viu deixar pessoas idosas e com problemas de saúde largadas à própria sorte na rodoviária sem saber se a pessoa tem como voltar para casa?”, indagou a religiosa, que ressaltou ser a favor das coisas corretas. “Não aceito tanta coisa errada, como pastora e ser humano”, concluiu.