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Se já foi congelador, está uma fornalha. Culto na Assembleia de Deus do bairro Olaria mais uma vez marcado pela presença do Espírito Santo.

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Olha a expressão do pastor, O Juscelino Soares.

Os abutres, disfarçados e assumidos, que por certo estavam esperando para devorarem a carne do Pr. Juscelino Soares num eventual fracasso seu na condução dos destinos da igreja sede – ministério Pr. Adão Araújo – pelo visto, estão fadados a morrerem de inanição. Mais uma vez o culto de uma quarta-feira, na Assembleia de Deus do bairro Olaria, contrariou impiedosamente as cassandras que piam e espirram agouro, e a glória de Deus no local não foi retórica nem teórica. Foi real. Desde o início do culto, até seu final, as mensagens foram de exortação a uma vida dissociada da prática do pecado, com extremo e devido temor a Deus. Nada de silêncio! Muito barulho. Doce barulho, daquele que inspirou a pergunta “onde está aquele povo barulhento?”

Não faz muito tempo que um pastor, à época dirigente da sede, disse temer que “em um futuro bem próximo os cultos das quartas-feiras, no local, seriam extintos”, devido ao baixo índice de comparecimento.

 Quem esteve na sede na noite de ontem pode ver que esta previsão ou diagnóstico, impróprio para um líder, falhou retumbantemente. É claro que havia, ontem, cantores convidados e um pastor de uma mensagem ungida e cortante. Porém, os glórias a Deus e aleluias que ecoavam nos quatro cantos do templo estavam úmidos de azeite e não tinham o aspecto de uma farofa seca gerada por mecanismos humanos que se esvaem em manifestações ocas. Mecanismos gerados a partir de quantias acertadas.

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Pr. Arnaldo, de São Paulo, também esteve presente.

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Círculos de oração do Cruzeirinho e da sede juntos.

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Cantor Jonathan Farias

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A glória de Deus esteve presente no culto de ontem na sede. O círculo de oração do local, junto com o do Cruzeirinho, também tinha brasa, ou melhor, também tinham fogo. Todos tinham fogo. No púlpito pastores pulavam de alegria. No púlpito pastores choravam. No púlpito os pastores estavam afiados para receberem a porção que lhes coube na festa de ontem. No púlpito não houve espaço para cochichos. Cochichar no meio do fogo é inconcebível.

A mensagem do Pr. Elias Amaral foi, para alguns, conservadora. Porém mais verdade – ou verdade – é que foi ungida e corajosa, depois de profética, com condenação ao pecado e exortação à santidade. O pastor não temeu dizer o que Deus lhe dava para dizer. Ele não temeu censura nem reuniões para explicar o que Deus disse. Elias Amaral criticou o modernismo que, segundo ele, tem invadido igrejas e expulsado o Espírito Santo. O pregador foi enfático quando conclamou à união e atribuiu a este sentimento  a responsabilidade pelo sucesso da obra de Deus. Ele sugeriu revisão de conceitos e manutenção de marcos. Ele disse que não se pode transferir para o círculo de oração a condição de coluna da igreja. O mensageiro destacou que esta condição é, “segundo a Bíblia”, exclusiva do ministério e que, quando esta transferência ocorre, é mau sinal. Elias não minimizou, com essa concepção, a importância dos círculos de oração. “Ai de nós se não fosse vocês”, disse apontando para o grupo, se referindo aos homens que ocupavam o púlpito. 

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Antes da mensagem do Pr. Elias Amaral, o cantor Jonathan, de Governador Valadares, com seu estilo avivalista, colaborou para o aumento das chamas que lamberam gelos e fizeram pinguins suarem. Com seus hinos, de conteúdo contundente e de domínio público, o ambiente se predispôs a receber rajadas de uma mensagem vinda do céu. Ela não veio de citações teológicas ou filosóficas num desfilar de vaidade e pseudo intelectualismo. Ela veio do céu. Pastor Elias não floreou e não exibiu conhecer a bíblia toda.  Não atiçou nem babou mantras para efeito de itens curriculares que garantem agendas.

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Cantor, pastor e pregador Elias Amaral

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Após sua mensagem, dita com o olho no relógio – Pr. Juscelino anunciou o máximo em horas que ele queria encerrar o culto – Elias convidou os crentes (e não) ali presentes para se aproximarem do púlpito. Não houve hesitação nem constrangimento, do tipo quando o pregador convida para frente e ninguém vai. No caso de ontem à noite, quase todos foram. Ao som de Eliane Silva, uma das poucas cantoras famosas que ainda conservam a marca da autenticidade cristã, um clamor foi feito por e para aquela centena de pessoas que, contritas, não podiam ter escolhido modo melhor de encerrar o culto: se aproximando do centro da fogueira. Se não houve conversão de algum pecador, certamente várias conversões aconteceram nesta quarta-feira, em um lugar que já carregou o estigma de ser gelado, condição que, a cada culto que passa, tanto dos domingos quanto das quartas, fica cada vez mais longe de ser  a descrição atualizada de um ambiente que experimenta visível renovação.

Bom, o negócio é orar pelo Pr. Juscelino Soares. E não espere para fazer isto na quarta-feira que vem.

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Eliane Silva cantou com o Pr. Elias

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No final, uma bela imagem das três brasas, ou melhor, tochas, da noite.

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