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Papa pede criação de Estado Palestino para que a região viva em paz

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VATICAN CITY, VATICAN - MARCH 27:  Pope Francis waves to the crowd as he drives around St Peter's Square ahead of his first weekly general audience as pope on March 27, 2013 in Vatican City, Vatican. Pope Francis held his weekly general audience in St Peter's Square today  (Photo by Christopher Furlong/Getty Images)

O papa Francisco discurso para o corpo diplomático do Vaticano nesta segunda-feira (12) comentando sobre a violência ao redor do mundo e pedindo que Israel e Palestina voltem a negociar para a criação do Estado da Palestina.

Na visão do pontífice, a separação da região vai fazer cessar a violência e assim fazer com que palestinos e israelenses vivam em paz. “[Que o Oriente Médio] possa recomeçar as negociações entre as duas partes, com intenção de fazer cessar a violência e a chegar a uma solução que permita tanto ao povo palestino como aos israelenses viverem em paz, com fronteiras claramente definidas e reconhecidas internacionalmente. Assim, a solução da criação dos dois Estados se tornará efetiva”.

Francisco entende que os diversos conflitos vivenciados em países como Iraque, Síria, Nigéria e outros faz com que o mundo viva uma “verdadeira guerra mundial combatida em partes”. Em defesa dos cristãos que são perseguidos e mortos nessas localidades, o papa lamentou e disse que o “Oriente Médio sem cristãos ficará desfigurado e mutilado”.

Sem citar diretamente o Estado Islâmico, o líder da Igreja Católica afirmou que “é preciso uma decisão unânime que, no quadro do direito internacional, pare a propagação da violência, restabeleça a concórdia e sare as profundas feridas que os desdobramentos dos conflitos provocaram”.

O terrorismo foi um dos temas abordados por Francisco que não deixou de citar os atentados em Paris ao afirmar que o fundamentalismo religioso “além de perpetrar horrendos massacres, refuta Deus para um mero protesto ideológico”.

Outros conflitos foram lembrados pelo papa argentino, incluindo a tragédia da escola militar de Peshawar, no Paquistão, que aconteceu em dezembro deixando 141 mortos e os conflitos na Ucrânia.

“Não se pode esquecer que as guerras trazem consigo outro crime horrível, que é o estupro”, disse Francisco falando dos países africanos como Congo e Sudão do Sul. “Isso é uma gravíssima ofensa à dignidade das mulheres, que não são só violentadas na intimidade de seu corpo, mas também na sua alma. Esse é um trauma que dificilmente será esquecido e que traz ainda consequências de caráter social”.

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