Início de nova campanha na Assembleia de Deus do bairro Cruzeirinho é marcado por libertação.

Heston Silva, pastor que responde pela direção da congregação do Cruzeirinho.

A congregação do bairro Cruzeirinho, em Timóteo, no início do ano passado, mais precisamente na segunda quinzena de fevereiro, para muita gente, iria implodir com a renúncia do seu dirigente, à época, Pr. Adriano Silva, ato levado a efeito em uma tumultuada reunião do ministério Adão Araújo que, por pouco, não protagonizou vias de fato.

Os dias que seguiriam à este acontecimento foram de incertezas. Uma parcela considerável de membros da congregação decidiu acompanhar o Pr. Adriano. Os que ficaram empunharam a bandeira da reconstrução daquele rebanho dizimado. Pessoas influentes estavam entre os que deixaram a congregação.

Luciana trata as campanhas de segunda-feira com o carinho de mãe para filha.

Dentre os que ficaram, estavam, por exemplo, corajosas irmãs do círculo de oração que abraçaram a causa naquele momento de transição. Entenderam que a hora era de deixar de lados suas eventuais diferenças e de ajudarem o pastor a preservar o remanescente. A partir dai as campanhas no local, sempre nas segundas-feiras, ganharam impulso. Vários temas foram explorados para o evento. Uma das coordenadoras deste trabalho, a jovem Luciana Jardim, até ali de brilho pouco reluzente, deu as mãos às suas líderes e abraçou as campanhas. A moça saiu do anonimato e colocou sua inteligência em ação. Luciana, hoje, parece tratar este tipo de atividade como uma filha sua. Com todo carinho, e se expondo, a moça não poupa inspiração e transpiração para dar prosseguimento à programação das segundas. Uma das iniciativas da jovem foi descobrir o filão de  pregadores, aqueles enquadrados na definição “canela de fogo” e convidar muitos deles para participarem das campanhas, tornando a congregação do Cruzeirinho, atualmente, como uma das mais conhecidas do ministério Adão Araújo, fora de Timóteo.

Há quem pensa que Luciana está numa frigideira se assando e os “cozinheiros” de plantão estão só dando um tempo para acharem ou criarem uma oportunidade para podá-la. Se  é verossímel ou não esta hipótese, Luciana, enquanto não se tem uma resposta para esta questão, vem convidando “vasos” para as campanhas no Cruzeirinho. Foi assim que nesta segunda-feira passada, 24, ali esteve pregando o filho da irmã Dora, o missionário Rodinelle.

O rapaz, de eloquência elogiável e de um português apurado, foi enfático em sua mensagem. No final, o pregador, fugindo ao “costume” assembleiano, convidou os presentes para uma oração, em outras denominações chamadas de “oração forte”. Rodinelle, aos que atenderam seu apelo e se deslocaram dos seus lugares – todos o fizeram – aconselhou a concentrarem naquilo que mais lhes perturbavam. A oração seria específica para libertação. Ele citou alguns sintomas de possessão demoníaca, repetindo parte dos que são lembrados por bispos da Igreja Universal do Reino de Deus. Se foi recomendável ou não o que o moço fez, o que se contou foram os resultados, com pessoas estiradas no chão, sendo libertas de amarras que as perturbavam.

Coral do círculo de oração masculino da Assembleia de Deus do bairro Sílvio Pereira I, Coronel Fabriciano.

Pr. Ronaldo Sabino

Antes desta oração, o ambiente estava altamente favorável ao clima de uma oração com aquela autoridade. Louvores foram entoados pelo Grupo do Círculo de Oração Masculino do bairro Sílvio Pereira I, em Coronel Fabriciano, acompanhado pelo Pr. Ronaldo Sabino. Outros que participaram também, no louvor, foram os cantores Pr. Emerson Pereira e Ademir Martins.

Entre as pessoas que ficaram libertas, antes porém lutando contra a insistência do mal em permanecer lhes roubando a paz, estava gente conhecida que buscava, naquela noite, o que encontraram com aquela oração.

Pr. Gilson (esq.) e o cantor Ademir

Missionário Rodinelle

Cantor e pastor Emerson Pereira (esq.)

Expectativa dos obreiros com o que poderia acontecer durante a oração