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12 anos atrásno
Se não houver nas próximas horas nenhuma outra liminar em contrário, hoje, dia 2 de setembro, se realiza a AGE convocada pela Mesa Diretora da CGADB, com o intuito de dar o “tiro de misericórdia” no pastor Ivan Bastos, de levá-lo à “forca”, embora todas as decisões tenham caráter de provisoriedade até que haja julgamento de mérito da inicial que pediu a sua reintegração ou o devido trânsito em julgado. Enquanto isso, as águas continuarão a rolar debaixo da ponte e a AGE poderá até mesmo vir a ser cancelada.
Não quero entrar nos pormenores de outros processos judiciais que estão em curso. Mas em relação aos processos apreciados pelo Conselho de Ética e Disciplina da CGADB, eles tiveram como causa a insistência descabida do presidente da CGADB, pastor José Wellington Bezerra da Costa, em dar como aprovadas emendas ao Estatuto, na AGE de Maceió, sem atender às questões de ordem que lhe alertavam para a inexistência dos 2/3 dos votos exigidos pelo Estatuto. Justiça por justiça, ele deveria ser o primeiro a ser julgado por prevaricação no Conselho de Ética e Disciplina.
Tivesse o presidente da CGADB a clarividência que demonstrou em Porto Alegre, quando, alertado pelo pastor Silas Malafaia, que levantou em plenário a questão dos 2/3 dos votos, e aconselhado por alguns de seus assessores que não temiam expor o que precisava ser exposto, certamente ele não teria cometido os erros que cometeu em Maceió, desencadeando esta série de atos arbitrários que desembocaram nessa famigerada AGE de São Paulo.
Com isso, algumas nuvens começarão a ser dissipadas, os tesoureiros eleitos, Ivan Bastos e Álvaro Allen Sanches, estarão legitimados para fazer o seu trabalho de saneamento das finanças da CGADB, além da fiscalização independente do Conselho Fiscal, que já começou a fazer o seu trabalho. Caso contrário, certamente a Justiça continuará sendo o caminho em busca da reparação.
É uma questão de bom senso. Basta querer. Quando a AGE de Salvador, BA, suspendeu o Ministério de Madureira, fui um dos que votaram contra. Não concordei sob hipótese alguma com aquela atitude. Após o encerramento, disse a alguns líderes mais ou menos com as seguintes palavras: “Pela nossa incapacidade de promovermos uma reforma profunda em nossa estrutura eclesiástica, hoje abrimos espaço para que outro Ministério assuma o monopólio da CGADB”.
A AGE de São Paulo é uma grande oportunidade de os pastores mostrarem que o Ministério do Belém não pode ter esse monopólio. A CGADB não lhe pertence, mas a todos os pastores que fazem parte das Assembleias de Deus no Brasil.
Ainda volto com a matéria prometida ontem sobre o Conselho Fiscal e uma outra que está em fase final de apuração sobre pastores, presbíteros e diáconos que aparecem como “laranjas” no desvio de dinheiro público numa certa Assembleia Legislativa de certo Estado brasileiro.
PS. Fiquem à vontade para compartilhar em outros blogs e redes sociais. Que esta mensagem chegue a todos os pastores que estarão em São Paulo nesta segunda-feira.
Sou Silas Rodrigues, o Silas do Blog, fundador deste site, com quase 15 anos de existência. Gleiziane é minha esposa e repórter fotográfica.