CÁLICE SERVIDO NA SANTA CEIA, NA ÁFRICA, É FEITO DE UM SUCO DA FLOR DO QUIABO. PASTOR EBER ROSA DESCREVE O CULTO ONDE O ATO FOI CELEBRADO.

“Hoje (domingo, 11) tivemos um dia muito bom na presença de Deus. Paramos um pouco com os trabalhos administrativos, e fomos em uma de nossas Igrejas em uma tabanca (aldeia), que fica no povoado de MENTEN. Tivemos um lindo de culto de Santa Ceia. O culto começa às 8 horas da manhã e termina 14 horas, por que la, sim, não tem luz, nem água, e nem esperança de um dia chegar. Mas tem ali para Honra é Gloria de nosso Deus, uma igreja reunida que louva e adora o nome do Senhor. Isso nos faz superar todos os obstáculos que enfrentamos hoje.

Hoje está um dia muita chuva, e nossa igreja, fica a 80 Km da capital Guiné. E, devido a chuva, ficou muito difícil chegar lá. Saímos às 6 horas da manhã, e conseguimos chegar la às 10:30. Pois é tudo estrada de terra, e, como choveu toda a noite, e fomos com chuva ainda. Mesmo com o carro de nosso missionário, Pastor Osias, sendo tracionado, tivemos que parar uns 4 KM antes de chegar na igreja, pois não passava mais carro, e fomos caminhando, cantando e alegres na presença do Senhor. 

Preparo para a Santa Ceia.

Pr. Wanan, segurando a bandeja.

Essa menina é vizinho do templo, tem 15 anos, é casada e carrega seu primeiro filho

Foi um lindo culto, a presença do senhor foi marcante hoje, ministrei a palavra de Deus e a Santa Ceia.

O cálice é feito de um suco da flor do quiabo, e hoje tivemos pão, porque levamos aqui da capital. Caso contrário, seriam pedaços de mandioca crua, pois não tem mais nada. Quero aproveitar para agradecer ao nosso irmão Charlinho, da livraria Monte Sinai, de Ipatinga, que nos doou várias bandejas e os cálices que usamos ai no Brasil, e hoje presenteamos a igreja e usamos pela primeira vez, como vamos levar para as outras igrejas. Os irmãos nem sabiam que existia isso na vida. Antes era feito em pequenos copos de bambu, cortados nas florestas ao lado do templo.

Grupo fazendo uma apresentação especial.

Da esquerda para a direita: Pr. Antônio Wanan (regional de todas as igrejas do interior); Pb. Seghor Pereira (local) e Pr. Eber Rosa

Residência de um dos obreiros locais, onde ele mora com 4 filhos, a esposa e toda a família da esposa.

Também separamos mais um obreiro nativo, nosso irmão, Pb. Felipe Tomás, para ir cuidar de um ponto de culto que fica em uma aldeia Chamada “N´TOR”. Já temos mais de 30 pessoas congregando em um ponto de culto, em uma pequena casa. La, também, conseguimos o terreno, e agora falta fazer o templo, que fica em 1700 dólares, toda a construção do templo, na realidade econômica de Guiné Bissau . Vamos orar por mais esse desafio.

Todos esses trabalhos ligados ao ministério de Cel. Fabriciano e Ipatinga e Coordenados pelo  Departamento de Missão Boas Novas, que hoje com seu novo Diretor, Pastor Waldir, tem dado todo apoio possível para a realização desses trabalhos.

Irmãs do círculo de oração.

De calçado branco, o Pb. Felipe, futuro responsável pela igreja na aldeia N”Tor

Após a Santa Ceia, crianças conduzem o Pr. Eber até o carro, protegendo-o da chuva.

Íamos em outro culto hoje à tarde, mas, devido às fortes chuvas, não temos como passar de carro; a estrada desaparece.

Peço a todos que vamos continuar orando por esse novo tempo de avanço missionário para todo norte da África, começando por Guiné Bissau, mas tenho fé em Deus, que vai para os outros Países também, como: Angola, Senegal, Dakar, e outras nações que precisam ouvir o evangelho da Salvação”.

Fiéis retornam para casa após o culto. Entre eles, a missionária Cláudia da Bahia.

Pr. Osias, responsável pelo trabalhos da igreja em Guine Bissau

Parte dos membros da igreja. Vários estiveram ausentes devido à chuva.