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POLÍCIA REVELA NOMES DE SUSPEITOS DE TEREM MATADO RODRIGO NETO.

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Radialista Rodrigo Neto.
IPATINGA – Nota publicada pela Polícia Civil:


“O investigador de polícia Lúcio Lírio Leal, de 22
anos, foi preso agora pela manhã, em Ipatinga, como suspeito de ter
participação direta no assassinato do jornalista Rodrigo Neto. Além dele, já
está preso Alessandro Augusto Neves, de 31 anos, conhecido como Pitote, outro
suposto envolvido no crime, ocorrido em março deste ano.

 

A equipe do Departamento de Investigação de Homicídios e
Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pela apuração da morte do jornalista e
também de outros casos ocorridos em Ipatinga e região, antecipa que os últimos
levantamentos a respeito do assassinato de Neto estão sendo concluídos e a
divulgação da motivação e da dinâmica do crime deverá ocorrer nos próximos
dias.

 

A prisão temporária de Lúcio Leal foi expedida pela Justiça
nesta segunda-feira, dia 17, atendendo ao pedido da Polícia Civil. Alessandro
já havia sido condenado por tentativa de homicídio e, por esse crime, foi preso
pela equipe da DHPP na sexta-feira, dia 14. Quando abordado pelos policiais,
ele trazia na cintura uma pistola calibre 380, motivando sua prisão também por
porte ilegal de arma. Nesta segunda, a Justiça expediu o mandado de prisão
temporária, solicitada pela Polícia Civil devido ao envolvimento no assassinato
do jornalista.

 

Lúcio Leal entrou para a Polícia Civil em 30 de junho de
2010, após ser aprovado em concurso público e concluir o curso de formação na
Acadepol. Nos quase três anos como policial, ele sempre atuou em delegacias de
Ipatinga e de outras cidades da região. Lúcio Leal não possui qualquer processo
na Corregedoria-Geral da instituição. Já Alessandro não tem profissão definida
e ficou conhecido por ter muita proximidade com policiais, principalmente na
cidade de Coronel Fabriciano.

 

Sob coordenação do chefe do DHPP, Wagner Pinto, as
investigações estão sendo comandadas pelo delegado Emerson Crispim de Morais,
da Divisão de Crimes contra a Vida, que conta, em Ipatinga, com uma equipe  composta por dois escrivães e oito
investigadores. No decorrer dos trabalhos, oito policiais suspeitos de terem
envolvimento com outros crimes na Região do Vale do Aço tiveram prisão
temporária decretada, sendo seis policiais civis e dois militares. Dos seis
policiais civis, um médico-legista de Ipatinga obteve alvará de soltura da
Justiça, uma vez que as investigações apontaram que ele não possuía qualquer
envolvimento com os casos sob investigação. Os demais tiveram a prisão
temporária renovada e continuam presos por suspeita de envolvimento em outros
crimes”.

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