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Padre que ministrou para evangélicos em Ipatinga disse que não vê a união entre pessoas do mesmo sexo como ameaça à família.

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Durante o período de louvor na Catedral da Família, padre Gabriel cumprimentou fiéis.

O padre Gabriel, natural da Bélgica, e que chegou a Ipatinga em 2011, após sua ministração na Catedral da Família, no bairro Vagalume, naquela cidade, falou à nossa reportagem. Identificando-se como da Ordem do Imaculado Coração de Maria, o sacerdote disse ser o responsável pela paróquia Cristo Redentor, no bairro Bethânia.

Perguntado se a união entre pessoas do mesmo sexo é uma ameaça à família, o padre disse que não vê assim. Para ele, esta prática não exclui a família. “Não está excluindo a família. É outro tipo de família. É sempre família”, disse o padre.

Gabriel revelou que não é a primeira vez que ministra para evangélicos em seus 42 anos de sacerdócio. O religioso contou que o ato, realizado  na Catedral da Família, ligada à Igreja do Evangelho Quadrangular, sob a liderança do Pr. Wagner Santos, no último domingo, é a repetição do que ocorreu em Seropédica, no Rio de Janeiro, numa Universidade Rural, com ligação com a Assembleia de Deus.

“É o Espírito Santo. É ele que transforma os corações, transforma as igrejas e mostra que tem um trabalho conjunto a fazer”, respondeu o padre quando perguntado quem tinha mudado, se os padres ou os pastores para fatos como aquele – dele está falando em uma igreja evangélica – acontecer. “Nós não podemos nos separar. Deus, Jesus, não é dividido. Ele é da unidade. Por isto é que nós queremos trabalhar juntos pelo Reino de Deus”,  acrescentou o  sacerdote.

Padre Gabriel avaliou o culto na Catedral da Família como “muito bonito, muito animado”. Ele disse que se pudesse copiar algo que presenciou naquela noite, seria a “animação” dos fiéis. “O ambiente dentro da igreja é um ambiente muito familiar. A gente sente à vontade”, completou o padre.

Perguntei ao líder católico a que ele atribuía aquela “animação” dos evangélicos e ele respondeu: “a animação faz parte da celebração do culto deles, muito mais do que na igreja católica”.

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