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10 anos atrásno
TMÓTEO – O clima na Prefeitura de Timóteo ficou um pouco agitado na manhã de ontem, com a presença de cerca de quinze pessoas que ocupam áreas invadidas. Eles foram até o prédio público reivindicar uma reunião para discutir a ocupação ilegal. A motivação para o movimento foi a tentativa da administração municipal, em sintonia com a Polícia Militar, no sentido de dar cumprimento à ordem judicial que determina a retirada de uma das famílias do bairro Macuco, no local conhecido como Fazenda Tô à Toa.
A tentativa de desocupação da área feita pela administração municipal ocorreu na terça-feira (9). Os ocupantes alegam que a ação foi realizada de “forma forçada”. Na reunião, eles pediram a retomada do diálogo para regularização da situação nessas áreas. Atualmente há famílias em áreas invadidas nos bairros Macuco, Recanto Verde e Limoeiro. Elas são organizadas em um movimento autodenominado Brigadas Populares.
Durante a reunião, realizada a portas fechadas, a administração explicou que a retirada da família em questão obedeceu a uma determinação da Justiça. O secretário de Governo, Geraldo Ferreira, nega o uso de força na tentativa da desocupação, que não ocorreu. A Prefeitura informou que consta no processo, que tramita na 2ª Vara Cível de Timóteo, já transitado em julgado em 31 de julho de 2013, que a ocupante da área, Maria de Fátima Almeida de Souza, “deverá deixar o imóvel, abstendo-se de exercer qualquer ato de posse sobre o mesmo”.
Em nota, a administração municipal informa que o processo judicial encontra-se em fase de execução de sentença, já havendo, inclusive, a penhora de valores em conta bancária de titularidade do vendedor. “A senhora Maria de Fátima já buscou junto à Justiça a restituição dos valores pagos e o juiz já determinou que o vendedor devolva o dinheiro”, explica a nota.
Creche
No referido terreno será construída uma Creche Proinfância, em convênio com o governo federal, com investimento na ordem de R$ 850 mil. A creche beneficiará 120 crianças do bairro. Em nota, a administração municipal alerta que “a creche corre o risco de não ser construída caso a desocupação não seja efetuada. O recurso poderá retornar aos cofres do governo federal, uma vez que está vinculado ao referido terreno”, destaca a nota. O secretário de Governo, Geraldo Ferreira, ressalta a importância da obra para a comunidade. “Não estamos usando de arbitrariedade, intransigência, nem truculência. Tentamos reaver terreno para entregar para a própria comunidade”, pontuou o secretário.
Fonte: Portal Diário do Aço
Sou Silas Rodrigues, o Silas do Blog, fundador deste site, com quase 15 anos de existência. Gleiziane é minha esposa e repórter fotográfica.