Publicado
9 anos atrásno
Texto e imagens enviadas ao Blog do Silas, via WhatsApp
“Neste Natal, um “fusquinha” bem caracterizado, saiu às ruas de Timóteo mexendo com a alegria das crianças e adultos também.
Não tinha ninguém que não parava para ver o carro do “Papai-Noel” passando.
Carreatas se formavam atrás do “fusquinha”, e ao lado também. Buzinas de cumprimentos e aprovação eram demonstrações de carinhos que nos incentivavam ainda mais.
Muita gente gritava dentro e fora dos veículos para tirarem fotos junto a ele.
Mas o fusquinha tinha uma missão, levar um pouco de alegria, esperança e a mensagem de Deus as crianças da Casa Lar Ipê no Bromélias e atender a um pedido, uma cartinha de uma garotinha de 11 anos ao Papai-Noel entregue pelos correios, pedindo uma simples sandália. Um pedido humilde que comoveu a todos, e lá se foi o fusquinha e sua carreata ao Córrego do Caçador no João XXIII.
Iniciativa de irmãos da igreja presbiteriana Eldorado, levou além de doces e brinquedos a aquela garotinha e seus amiguinhos, o principal significado do Natal, que nos dias de hoje está sendo perdido por muitos.
Foram entregues algumas bíblias, uma mensagem do nosso Salvador dada pelo presbítero Edimilson, e orações à vida dessas crianças foram feitas por todos ali presentes.
Ao final de tudo, tivemos todos uma certeza, fomos mais agraciados do que as crianças ali, ao receber cada abraço, cada sorriso, o brilho em cada olhar, por presenciar tamanha alegria de pessoas com o coraçãozinho realmente puro, lembrando-nos da frase de Cristo, ”Deixai vir a mim as crianças. Não as proibais, porque o Reino de Deus é dos que são como elas. Em verdade vos digo: quem não receber o Reino de Deus como uma criança, não entrará nele’. “Ele abraçava as crianças e as abençoava, impondo-lhes as mãos.” (Mc 10, 13-16). Também em outras vezes, Jesus nos chama a atenção para que nos façamos pequenos como crianças, para que tenhamos o coração puro como o delas, para que as recebamos como se estivéssemos recebendo a Ele próprio.
Seria instigador rever a cena narrada por Marcos e perguntarmo-nos: Jesus me receberia hoje, como recebeu aquela criança? Teria eu o coração dela? Receberia eu o Reino de Deus na sua plenitude como ela recebe?
Que possamos fazer desse dia mais que a festa, mas uma verdadeira involução que nos permita andar da frente para trás no tempo e à medida que avancemos conquistemos um coração mais e mais puro, um coração mais e mais pronto para receber o Senhor, perceber que o mais importante não ensinamos a uma criança, mas aprendemos com elas.
Nosso melhor presente de Natal foi dado por Deus, seu filho que é Jesus o Cristo, que somente pelo qual temos a salvação.”
Sou Silas Rodrigues, o Silas do Blog, fundador deste site, com quase 15 anos de existência. Gleiziane é minha esposa e repórter fotográfica.