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Em Timóteo bateria de alarme de carro fica alojada na traqueia de uma criança de 1 ano e 8 meses. Pai conta como foi e descreve o milagre na vida da filha.

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O objeto ficou alojado na traqueia da criança, logo abaixo do queixo

Marcus André, morador de Timóteo, e a esposa,  membros da  IBAM – Igreja Batista Apostólica Memorial – viveram  momentos de angústia ao constatarem, no  dia 4 de janeiro deste ano, que a filha Melissa, de apenas 1 ano e 8 meses, havia engolido uma bateria de alarme instalado em carro. Foram momentos difíceis mas que tiveram o gosto de mais uma experiência com Deus, ao vivenciarem o milagre que foi o desfecho do fato. 

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Os pais de Melissa, Bárbara e Marcus – Imagens de arquivos pessoais

Ele conta como foi.

 “Fico a vontade pra testemunhar depois de passados alguns dias e provar da boa, perfeita e agradável vontade de Deus, e ver que tudo não passou de experiência para o nome de Jesus ser glorificado, vou contar o que aconteceu conosco no dia 4 de janeiro de 2015.
Era um domingo, eu, Bah e Mel havíamos acabado de chegar de um culto maravilhoso na IBAM, estávamos na sala, assistindo tv. A Melissa sobe na cadeira e tendo acesso à mesa, começa a entregar coisas pra mim… carregador de celular, óculos, papéis, e então pega dentro duma caixinha uma “bateria novinha de alarme de carro” (foto 1 como ficou) e coloca na boca.

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Melissa começando a vida com um milagre para contar

Ao perceber que ela engasgou, a Bárbara tentava acudi-la. Eu no mesmo momento vi que não expelia nada, seus olhinhos vermelhinhos, sem respiração… clamando por socorro, coloquei-a de bruços e bati nas suas costas. Ela vomitou um pouquinho e conseguiu respirar. Clamei ao Senhor pra não perder minha filhinha.
Arrumamos rápido, ligamos o carro que estava parado estragado, mas não sei como chegamos em 2 minutos no hospital, dando buzina até pra bicicleta, praticamente arrombamos a porta e entramos no consultório pediátrico do Vital Brasil.

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Ela foi atendida no mesmo instante, fez raios-X do pescoço e foi constatado que a bateria se encontrava na traqueia “logo abaixo do queixo” (foto 2) e deveria esperar até o dia seguinte pra fazer a remoção do objeto. Mandaram dar comida pra bateria descer, graças a Deus ela não comeu. Será que era mais fácil tirar pelo estômago, ou expelir pelas fezes? Olha o tamanho dessa bateria! Tivemos que ficar com ela de 23:30 até 9hs do dia seguinte, em jejum, e a Melissa com 1 aninho e 8 meses aprendeu a falar nitidamente ‘água’, confundindo até com álcool em gel de tanto pedir pra tomar. 
Na segunda feira, Deus nos preparou um anjo, Dr. Eduardo Moreira, que preocupado me enviou mensagem pra me acalmar, logo após eu incomodar o seu sono durante a madrugada na sua casa, ao saber que a Melissa ficaria a noite inteira com aquela bateria “química” com perigoso risco de desprender materiais contaminosos na sua traqueia e estômago.
Esse Doutor, a todo o momento vinha nos consolar, pois deveríamos esperar um Otorrino e Anestesista chegar. Seguidamente vinha a nosso encontro, atendia um e vinha saber se já chegara os outros médicos.

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A bateria era nova e ficou com essa aparência

Enfim, chegaram os outros médicos.
A Melissa foi tirada de nós, posta em uma maca e entrou pra o procedimento cirúrgico. Ficamos aguardando na sala da Luciana.
Sei que foi muito complicado retirar a bateria, parecia que havia colado nas paredes de sua traqueia. No que seriam 10 minutos, ficaram 40 minutos de insistência, até a enfermeira nos disse que sem saber de nada estava em jejum pedindo pra não desistirem pelo nome de Jesus.
Pela dificuldade e esforço pra retirada do objeto, sua mandíbula ficou muito dolorida, segundo o raio-X após o procedimento, a traqueia ficou dilatada e ainda havia riscos de intoxicação e infecções.
E foi isso mesmo. Na terça feira, a Melissa ficou com febre. Nem a “dedera’’ que ela ama, não quis tomar, não passava nada na garganta dela. Fomos novamente ao Vital Brasil.
Atendidos, foi medicada e internada num ótimo quarto que o Dennes preparou para nós. (Foto 3) Enfim, ela ficou 5 dias com acesso venoso internada até conseguir comer sopinha. Batemos palmas, fizemos festa no momento em que ela engoliu pela primeira vez uma gelatina no hospital.
Queria passear, foi a atenção do hospital naqueles dias. (Foto 4)
Hoje ela está muito bem graças a Deus. (foto 5) Tem ainda um pouquinho de dificuldade ao levantar o pescocinho, mas segue melhorando.
Agradeço a cada um citado aqui, os que por orações e forças nos confortaram e principalmente ao Senhor Jesus pelo zelo, por ter nos conservado a nossa anjinha e pra sempre eu, a Bah e Melissa vamos glorificá-Lo”.

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