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Crianças da Assembleia de Deus do bairro Olaria, e convidadas, terminaram a festa do “Gotinhas de Ouro” chorando sob o impacto da presença do Espírito Santo.

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Por mais que se fizesse hipóteses de como iria terminar a festa dos 36 anos do “Gotinhas de Ouro” – grupo de crianças da Assembleia de Deus, do bairro Olaria –  possivelmente quase ninguém acertaria, ou ninguém acertaria.

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Uns, talvez, iriam arriscar que o evento serviria para reafirmar o acerto na escolha dos atuais responsáveis pelas crianças do local, outros que serviria para provar o bom ou mau gosto da ornamentação. Outros, ainda, que o evento serviria para provar que adultos não gostam de festa de crianças e, por ai afora.

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Mas o que talvez ninguém imaginasse  é que a festa das crianças da Assembleia de Deus do bairro Olaria, ocorrida neste final de semana, terminaria com inúmeras delas chorando, após serem impactadas por uma mensagem proferida pela “Tia Aninha”, de Belo Horizonte. Meninos e meninas, aparentando terem, no máximo, uns sete anos de idade, choravam copiosamente e até soluçavam enquanto eram convidadas pela palestrante para se deslocarem dos seus lugares e se aproximarem até onde ela estava. As primeiras a manifestarem a reação diante da mensagem, ou melhor, o sentimento, foram as do Limoeiro, que estavam prestigiando o “Gotinhas de Ouro”. Após estas, outras foram aparecendo, todas chorando e com dificuldade para  conter-se. Há muitos anos não se via, em uma festa infantil, o que aconteceu ontem na sede com inúmeras crianças. Deus aprovou o trabalho delas e, daqui para frente, se alguém desejar disputar com a atual direção uma festa com resultado mais espetacular do que a deste ano, certamente terá muita dificuldade e as possibilidades de superarem a edição dos 36 anos será “tarefa” quase impossível.

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A festa das crianças iniciou no sábado, na quadra do bairro Olaria. Ali, por volta das 18h50,  já se via diversas crianças atentas ao que estava prometido para acontecer no local. Acomodadas em cadeiras organizadamente distribuídas, meninos e meninas, das mais variadas faixas etárias, ouviram atentamente as histórias contadas artisticamente pelo “Doutores da Alegria”, uma equipe de animação infantil vinda de Contagem, na grande BH. Sorrisos, curiosidades e outras manifestações típicas do público alvo da equipe, fizeram parte da programação que durou pouco mais de 40 minutos, sob o olhar atencioso do Pr. Juscelino Soares e esposa que fizeram questão de estarem presentes prestigiando o acontecimento, coisa não muito comum para grande parte do ministério. Afinal, festa de criança, não rende muito holofote e não é momento que enseja o uso de ternos e sapatos exuberantes. Não é momento de muito desfile pelo púlpito. Juscelino, no final, foi convidado pela “Tia Aninha”, líder do “Doutores da Alegria” para impetrar a bênção apostólica, outra coisa que acontece geralmente só em festa ou culto de gente grande.

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No domingo, a comemoração foi no templo do bairro Olaria. Às 19h25 chegamos ao local e deparamos com um número expressivo de crianças já a postas para se dirigirem ao local reservado para elas, a parte superior do púlpito da igreja. O uniforme exibido pelas crianças retratavam as cores dos sinais de trânsito conhecidos como semáforo. Um grupo delas usava o vermelho, um o verde e, outro, o amarelo. Pais e responsáveis, sorrindo abundantemente, não escondiam o prazer de ver seus filhos preparados para  a grande festa, mesmo que estes, no dia anterior, não estiveram na quadra do bairro, quando os trabalhos foram iniciados. Com muita paciência e carinho, os responsáveis controlaram a meninada até que foram convidadas para adentrarem o recinto. Impolutas, as meninas entraram primeiro, seguidas, é claro, dos meninos, repetindo um ritual praticado na festa do ano passado que, aliás, também foi um dia de chuva como ontem, embora com intensidade bem menor.

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Crianças da congregação do John Kennedy

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Crianças da congregação do Limoeiro

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Crianças da congregação da Av. Belo Horizonte, Cachoeira do Vale

Escalaram os degraus e ganharam o púlpito, local onde as crianças não costumam ter acesso, senão por uma peripécia, no que são logo corrigidas e retiradas do espaço. Mas ontem era o dia delas. Elas eram as protagonistas do culto. Não faltou, assim que se acomodaram, bastante fotógrafos e alguns cinegrafistas para registrarem a cena daqueles baixinhos elegantes na festa dos 36 anos do “Gotinha de Ouro” que, durante o ano, não tem tanta gente como geralmente costuma ter nas festas de aniversário, fato aliás que acontece em outras organizações também.

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No lugar das bolsas em festas de adultos, este foi um “assessório” encontrado sobre um assento ontem

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Crianças da congregação do bairro São José

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As três “árvores”

O “Gotinhas de Ouro” se apresentou e o que se viu foi a cadência no ritmo e na manifestação dos seus integrantes. Foram algumas músicas de embalar gente grande em palmas e balanço. Na nave do templo, diversos grupos de crianças, oriundas de várias congregações do ministério Adão Araújo, formavam o conjunto dos convidados para a festa. Todos se apresentaram e, pelo que parece, ninguém irá reclamar que tenha saído de suas igrejas, em pleno domingo, e foram a um evento na sede onde não valeu a pena o esforço para o feito.

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Sob o aviso de que o culto deveria terminar dentro do horário, “Tia Aninha”, aquela que esteve na quadra no sábado, liderando o “Doutores da Alegria”, assumiu os microfones e deu início à espetacular participação da sua equipe. Ela contou a história de três arvores que tiveram destino diferente do que sonharam com relação à utilidade de suas madeiras. Uma teatralização próxima do perfeito e dentro do impecável ilustraria o enredo e os olhares e sorrisos de aprovação do público adulto – e infantil, é claro – deu o tom do impacto causado pela forma como tudo estava acontecendo, concebido pelo pessoal de Contagem.

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“Tia Aninha”, a certa altura, ao aproximar do final da sua mensagem, de um momento para o outro, impregnou-se de uma unção e imprimiu ímpeto na sua mensagem, contagiando gente grande e crianças pelo conteúdo que passou a fazer parte daquela inicialmente historinha de encantar criança. A palestrante, agora como pregadora, espalhou fogo na congregação e sua comunhão com Deus ficou visível. Deslocou-se de onde esteve  a maior parte do tempo da sua narração e dirigiu-se a locais mais distantes como aquelas que ficam do meio do templo para trás. Neste instante  o culto já não parecia mais ser de festa infantil e o fogo lambia corações que deixavam saltar  lágrimas copiosas. Mas, dentre estes que choravam pelo impacto da mensagem,  estavam dezenas de crianças. A cena surpreendeu pela força da sua expressão. Em uma festa de meninos e meninas, feitas por uma congregação que não tem autonomia para gastar dinheiro, o resultado positivo do evento não ficaria na volúpia do material escolhido para ornamentar ou no paladar das guloseimas escolhidas para engordar, ou melhor, para agradar. O resultado positivo da festa dos 36 anos do “Gotinhas de Ouro” foi o saldo altamente gratificante que ficará na lembrança das crianças, em especial aquelas que choraram de gozo na presença do Espírito Santo. As primeiras a fazê-lo foram as do Limoeiro e, depois, outras que juntas, próximo à “Tia Aninha”, formaram uma cena inesquecível de coraçõezinhos derretidos diante do impacto de uma mensagem proferida por gente que escolheu crianças como alvo da sua ação e impulso dos seus projetos.

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Crianças da congregação do Petrópolis

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O resultado não poderia ser outro, se levado em conta, como revelou a “Tia Aninha”, que a festa das crianças foi feita debaixo de jejum e temor de Deus. A responsável pelo “Gotinhas de Ouro”, Márcia Barros, não quis aparecer. Fez da festa um exercício de amor por um seguimento que exige exatamente isto para uma condução bem dirigida dos seus destinos. E não faltou amor da Márcia e sua equipe. A festa dos 36 anos do “Gotinhas de Ouro” será um momento que acompanhará as lembranças de futuros adultos. Elas vão lembrar que criança chora por muitas coisas e choram, também, quando sentem a presença do Espírito Santo. Elas, também, sentem a presença do Espírito Santo. Quem foi, viu!

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