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“Assim que eu melhorar, eu continuarei a fazer a obra”, disse irmã Filhinha.

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Maria Silva Pereira, a irmã Filhinha

A fundadora dos círculos de oração da Assembleia de Deus do Vale do Aço, leste de Minas Gerais, Maria Silva Pereira, conhecida como “irmã Filhinha”, causou emoção ao falar no encerramento das festividades que a organização, que reúne as mulheres da regional da sede, em Coronel Fabriciano, promoveu no último final de semana.

Irmã Filhinha, aos 85 anos, é um ícone da história daquela congregação e seu nome está intrinsecamente ligado à trajetória do círculo de oração local, de cuja direção está “licenciada” há cerca de um ano e meio, devido ao seu estado de saúde, descrito por um problema nos ossos e, posteriormente,  por uma enfermidade não diagnosticada, que foi responsável por sua internação durante 40 dias em estado de coma, no hospital Unimed.

Matriarca de uma das mais tradicionais famílias de Coronel Fabriciano, irmã filhinha, viúva há 20 anos, mesmo se locomovendo em uma cadeira de rodas não perde o brilho e o entusiasmo que marcavam seu semblante nos tempos de plena atividade no quadro de auxiliares da igreja. Respeitada por leigos, fiéis e obreiros, tanto da Assembleia de Deus como de outros ministérios, a fundadora dos círculos de oração assembleianos no Vale do Aço tem em seu curriculum participação como preletora em reuniões ministeriais. Em Timóteo, por exemplo, há dois anos, o Pr. Adão Araújo, em uma reunião importante do seu ministério, convidou irmã filhinha para proferir uma palestra. A convidada provocou lágrimas no presidente e em diversos pastores que ouviram a explanação de Filhinha.

Embora tenha contribuído com a história dos círculos de oração a esta altura dos seus 85 anos, o fator idade e condições atuais de saúde não arrancaram da irmã Filhinha o desejo de fazer mais pela obra de Deus. Ao falar no domingo, ela revelou aos ouvintes que estavam no encerramento das festividades dos círculos de oração em Coronel Fabriciano, seu desejo de continuar trabalhando, dando a entender que pretende retomar sua função de dirigente da organização, ao lado das atuais.

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Irmã Filhinha, no centro, em uma reunião do ministério Adão Araújo em dezembro de 2011. Ao seu lado a falecida irma Zizinha.

Após uma breve e lúcida descrição de como iniciou o círculo de oração naquela cidade, irmã Filhinha afirmou: “assim que eu melhorar continuarei a fazer a obra”. No momento em que fez esta declaração, o público se manifestou com glórias a Deus e aleluias, como numa versão espiritual de aplausos frenéticos merecidos pela declarante.

Quem imaginava que a carreira desta mulher respeitadíssima no meio evangélico do Vale do Aço e fora dele  havia se encerrado, de domingo para cá pode estar com outra impressão e concluído ter cometido ledo engano. Filhinha não vê a hora de melhorar para voltar a ser a irmã Filhinha que todos conheceram em pleno vigor. Afinal, os que confiam no Senhor são como os Montes de Sião e os que Nele esperam renovam as suas forças.

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