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Assembleia de Deus do bairro Limoeiro, Timóteo, 22 de setembro de 2013.

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Uma verdadeira multidão compareceu na tarde deste domingo na Assembleia de Deus do bairro Limoeiro, em Timóteo, onde foi inaugurado o novo templo, cujas obras foram iniciadas há mais de dez anos e que, nos últimos quatro, teve o impulso necessário para sua viabilização como a realidade de um sonho coletivo.

Uma das congregações com mais tempo de existência do ministério Adão Araújo, a do Limoeiro, nos últimos cinco anos se mostrou definitivamente incapaz de comportar o número de fiéis que ali reunia, crescimento creditado à salvação de almas no período e ao aumento da população do entorno do bairro, como Recanto Verde, Recanto do Sossego e o próprio Limoeiro.

Quem ia aos cultos realizados no local, constatava o estrangulamento da capacidade de acomodação das organizações, naquelas instalações antigas e obsoletas na sua arquitetura.

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Cantora Débora (blusa clara), uma das primeiras a chegar ao local

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Elegante, Pr. Isaque chega para o descortinar dos sonhos das suas atuais ovelhas.

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Pr. Cláudio (de camisa clara) inspeciona o local do batismo.

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Valdirene (no centro) prepara a fita que será cortada.

Campanhas para a retomada da construção do novo templo foram levadas a efeito por diversos pastores que passaram pelo Limoeiro e que se identificaram com a necessidade de um novo templo, suficiente para promover o conforto exigido pelo contingente de fiéis. Os entraves, como, por exemplo, contenção de despesas do ministério, não arrefeceram os ânimos daquele povo que não via a hora de deixar as velhas instalações para ocuparem um lugar mais descente e condizente com as necessidades de uma igreja em franco crescimento. As demandas de bastidores para que as obras do novo templo do Limoeiro fossem reiniciadas não são conhecidas mas, por certo, incluíram ponderações dos obreiros que estão na lista dos ex-dirigentes, cada um com sua parcela de contribuição para que o grande sonho do rebanho de Deus se tornasse numa realidade palpável e não apenas orçamentária.

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Passos apressados de quem queria garantia de um bom lugar para assistir a tudo.

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O cantor Deywison atuou como um dos seguranças

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Do lado de fora muita gente escondia do sol.

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Pr. Isaque e a filha Alessandra recepcionam o presidente.

A gratidão pela conquista foi fantasticamente dimensionada na tarde deste domingo. Já por volta das 12h40, ignorando o surpreendente calor em Timóteo, fiéis já estavam no local, aguardando o início da programação elaborada para a inauguração que, inteligente e simbolicamente, incluiu batismo de novos crentes, oriundos de congregações de diversos bairros de Timóteo. Idosos, jovens, adolescentes e crianças caminhavam em passos apressados rumo à nova casa, como alguém correndo para alcançar um presente prometido.

Os minutos foram passando e uma providência foi adotada pelos responsáveis pela segurança do evento. Cavaletes foram distribuídos no trecho da avenida, disciplinando o trânsito no local, que ficava tomado pela multidão, lembrando as mobilizações do ministério Adão Araújo, na década de 80, quando inaugurações e batismos eram pontos de grandes concentrações públicas.

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Pr. Welington chega acompanhado da filha

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Alessandra e o pai

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Pr. Adão Araújo olha admirado o novo templo

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O obreiro José Levi e esposa.

Na multidão, apertos de mão eram trocados entre amigos e obreiros que ali se reencontravam com sorrisos de um canto ao outro do rosto, como se dissessem no inconsciente que o ministério Adão Araújo está vivo e continua, ainda, como o maior da cidade. Gente falando a mesma língua do positivismo com relação a novos tempos surgindo na história da instituição, esquecia os mementos tristes por ela vividos, responsáveis pela ausência de muitos rostos que poderiam estar presentes ali.

 A grande expectativa se dividia entre a inauguração propriamente dita, aquela onde o laço é desfeito e o momento do batismo de novos crentes. Centenas de pessoas se concentravam em frente ao templo, aguardando o ato simbólico e outras centenas caminhavam de um lado para outro, tentando garantir o melhor ângulo de visão para assistirem ao batismo que incluiu 76 pessoas, de acordo com a última informação recebida.

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Ev. Elias foi um dos que conduziram a liturgia durante o batismo de novos crentes

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Pb. Leleco, do Macuco

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Pr. Gil (de terno), regional do Macuco

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Pr. Adão que, por certo, não sentiu  dor na barriga de tanta alegria.

Obreiros e auxiliares também tiveram muito trabalho ontem, no Limoeiro. Pastores, como Cláudio Izidório, Heston, diaconisa Alessandra, dentre outros, prepararam as condições necessárias para acomodação dos batizandos.  Capas que seriam utilizadas no ato, conferência das fichas de cadastro e afins, mobilizaram voluntários que se dispuseram a entrar para a história daquele dia magnífico para os assembleianos do Limoeiro.

A concentração era tão grande que não foi possível reunir todos para assistirem ao corte da fita simbólica, feita pelo presidente, Pr. Adão Araújo e Pr. Isaque, ambos ladeados  pelas esposas. Enquanto a fita era cortada, um expressivo número de pessoas não viu o momento, pois a atenção se dividiu entre a portentosidade desse símbolo e o significado do batismo para muitos amigos e familiares que ali estavam para prestigiarem, também, o momento em que seus entes queridos seriam “sepultados”.

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Pr. Helciley, regional do Ana Rita, outro que não deve ter sentido dor de barriga de tanta alegria.

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Batizandos numa foto que adentrá os portais do tempo

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Estes dois, pastores Adão e Isaque, polarizaram as atenções durante todo o tempo

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Pr. Adão e esposa cortaram a fita do lado esquerdo do templo.

Cortada a fita, o presidente adentrou o templo, seguido do vice e do regional do  Limoeiro, pisando um tapete vermelho que dava acesso ao púlpito, onde se instalaram, seguidos de vários outros obreiros, entre eles o Pr. Welington Alves que, ali, representava um período histórico da congregação em festa, já que está na lista  dos seus ex-dirigentes. Discreto, Welington, que não estava acompanhado da nova esposa, foi um dos que auxiliaram no batismo, oficiando o ato para vários dos candidatos.

Esfuziante como uma celebridade, Pr. Isaque, trajado de um terno escuro, era alvo da atenção de muitos, pelo seu espírito empreendedor e ousadia em levar adiante aquela construção, em uma época de aperto orçamentário.

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Pr. Isaque cortou a fita colocada na porta do lado direito do templo

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Casal Araújo adentra o templo, oficialmente entregue à comunidade

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O vice-presidente, Pr. José Ciríaco e esposa, logo em seguida

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Pr. Isaque e senhora, completou a entrada das autoridades

O presidente, como sempre, discreto e reflexivo, falou sobre a entrega da casa para seu “legítimo dono”, assim que lhe foi concedida a oportunidade para falar, após a execução do hino nacional.

Vários louvores se intercalaram, enquanto o batismo era efetuado, assistido pela multidão em um espelho estrategicamente colocado sobre o poço batismal. Obreiros se revezaram no microfone conduzindo aquela liturgia, dentre eles o Pr. Irineu Felipe e o evangelista Elias Dutra.

Enquanto o símbolo do crescimento do Reino de Deus saltava aos olhos de amigos e familiares e a prova do agigantamento do ministério Adão Araújo contorcia abutres na cova rasa dos sonhos frustrados, o céu se rasgava no ambiente adoçado pelo calor insuficiente de ser contido por gestos que imitavam leques e ventilação de janelas chiques da nova casa. Glórias a Deus e aleluias salpicavam o espaço com cheiro de expectativas para seu futuro como a sede da regional do Limoeiro. Anciãos e pessoas ainda fora dessa  faixa etária choravam ante a majestade de um momento sonhado e tido, muitas vezes, como utopia em um tempo de vacas magras e evasão de fiéis. Aquelas lágrimas esculpiam a estátua da fé que permeia o exército de Deus que não se rende diante de adversidades e ameaças do inferno, numa luta renhida contra um povo que não teme nem a morte quem a ele pertencer, porque é sublime e forte, e com Cristo ao céu vai. Muitos, ontem, não puderam dizer “sou um dos tais”. Quantos não partiram sem ver a construção do novo templo do Limoeiro como uma realidade! Mas, não tem problema! Esses estão nas mansões celestiais, bem melhor do que qualquer casa nessa terra.

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Os batizando adentrando o templo

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O dia 22 de setembro de 2013 entrou para a história da Assembleia de Deus do bairro Limoeiro como um marco para as gerações futuras que substituirão  a dos fiéis que ali congregam hoje e que, na dinâmica da vida, irão ser recolhidos à eternidade, dando lugar a outras gerações de obreiros, membros e simpatizantes, que irão àquele templo que, quiçá, brevemente, se torne tão pequeno para comportar as pessoas como pequeno se tornou o antigo.

A história irá coroar de êxito a biografia de homens e mulheres que oraram e contribuíram de formas variadas para a chegada do dia 22 de setembro na Assembleia de Deus do Limoeiro.

A casa está pronta, o aconchego colocado à mesa e o conforto está à disposição da comunidade. Resta, agora, a conservação e o empenho para que o brilho deste domingo festivo não se esvaia no tempo e fique apenas como fruto de um entusiasmo do tipo fogo-fátuo.

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Que venham outras inaugurações e que a alegria do presidente, Pr. Adão Araújo, que disse à nossa reportagem não ter palavras para expressá-la, se repita por muitas vezes e em diversos lugares desta Timóteo, onde outras congregações também clamam por melhorias, como as do  povo que trabalha como Bandeirantes; o povo que vive com a sede dos que povoam pedreira; como a do  povo que conhece a história do papa João XXIII, o povo que não adora Ana Rita, mesmo não vivendo em um recanto do sossego e que seu bairro não é bairro só dos vieras embora, não se refrescando na Lagoa do Pau, aspira a um vale verde que tenha ares como do Petrópolis. Afinal, a realidade do dia 22 de setembro para a comunidade assembleiana do Limoeiro é o sonho ainda vivido por muitos fiéis. O Deus é o mesmo e essa alegria descritiva da data para essa parcela desse rebanho haverá de ser o eco do futuro de muita gente que não se dobra e, com paciência, espera as bênçãos de um Deus todo-poderoso.

Não, essa denominação não morreu. Morreu?  Claro que não pois…

Eis que surge um povo forte,

Revestido de poder;

Que não teme nem a morte,

Quem a ele pertencer;

E terá sublime sorte,

Pois com Cristo ao céu vai.

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De braços erguidos, pastores e obreiros rogam a Deus pelo destino da nova casa e agradecem pela bênção da construção

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A participação do Sargento da Polícia Militar, Pb. Edwilson, foi de fundamental importância para a segurança dos fiéis.

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Parte da família do saudoso irmão José Zózimo, um dos que não puderam ver o raiar do sol para a realidade dos congregados da Assembleia de Deus do bairro Limoeiro.

E para aqueles que aguardam promover um evento semelhante em suas congregações em um futuro que não esteja tão distante, vale dizer que…

Não desanime, Deus Proverá.

Deus cuidará de ti.

 

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