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A cantata que por muito tempo vai soar na lembrança de quem esteve na Assembleia de Deus do bairro Olaria neste domingo.

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Em uma reunião com os obreiros no início deste ano, o Pr. Juscelino Soares, à época identificado como pastor regional do Olaria, definição negada por um trio em conversa com nossa reportagem para justificar a perda de algumas congregações do setor para outras regionais,  traçou algumas metas para este ano. Dentre elas, o líder decidiu que, no final, em dezembro, haveria uma cantata.

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Muita gente não acreditou naquelas propostas. Uns, por acharem que o pastor não estava falando sério. Outros por entenderem que os dirigentes da sede estão sempre reféns de outras lideranças que decidem por onde estão e por onde não estão mas gostariam de estar. Alguns por pensarem que o Pr. Juscelino não chegaria até o final do ano na função que ocupa por mais alguns dias. O certo é que, contrariando as expectativas, comuns aos abutres de plantão, Pr. Juscelino chegou até dezembro e cravou na história da Assembleia de Deus do bairro Olaria a realização de um dos eventos mais retumbantes de toda sua trajetória. Então vamos tentar descrever um pouco do que foi. Vão faltar palavras, mas vamos lá…

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Uma grande noite de dezembro na história da Assembleia de Deus do bairro Olaria. Esta poderia ser uma das tantas e poucas definições que a noite de 14 do último mês do ano poderia receber. Outras, menos aceita por muitos conservadores, passaria por tipo “grande espetáculo”, “superprodução”, “megaprodução”, “show”…e por ai vai. Mas, para não escandalizar, a gente fica com a primeira: “uma grande noite de dezembro”. Talvez usar uma das outras definições colocaria alguém assustado, inclusive aqueles que apostaram no insucesso da iniciativa, chamada, a princípio, de cantata, mas que não pode ser uma cantata diante do que foi. Diante da majestade que foi. Diante da arte que foi. Diante da vitrine de talento que foi. Enfim, diante do que foi.

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Disseram que ia ser um fusquinha muito conservado. Fomos lá e apresentaram ao público uma BMW. Chocante chamar o que nos apresentaram de fusquinha. O motorista, o maestro Serginho, chorou após a apresentação do produto. O fabricante, Pr. Juscelino, não chorou – pelo menos em público – mas deixou sua gestão na “empresa” marcada definitivamente. O presidente do País, onde o produto foi fabricado, Pr. Adão Araújo, assistiu a tudo e viu que muitos dos seus liderados produzem em alta qualidade, mesmo que não sejam alguém da simpatia dos ministros da economia, da fazenda, da educação, da justiça….

Analogismos, à parte, voltemos ao que aconteceu na noite deste 14 de dezembro de 2014 na Assembleia de Deus do bairro Olaria. Eram mais ou menos 19h e o templo estava cheio. Coisa de assustar se levarmos em conta o público que tem frequentado o local nos últimos dois anos. Do lado de fora uma movimentação de moças, rapazes, mulheres, homens e crianças trajando adereços de teatro e afins, não era coisa comum. Coisa de gente que acorda sonhando com Papai Noel. Acha que tudo é fantasia. No púlpito, uma montagem de fazer a Xuxa ficar nervosa, com medo de concorrência. Luzes, cores e sons aguardavam os fiéis que decidiram participar da “Cantata”. Foram para ouvir músicas, músicas e músicas e, quando chegaram lá, depararam com um ambiente muito mais promissor do que o prometido. Panos se misturaram com luzes. Cores se misturaram com brilhos e sons se misturaram com vozes. Era o espetáculo não prometido, mas oferecido. Desculpe. Espetáculo, não. Ta bom, vai espetáculo mesmo. Desculpe ai!!

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As luzes se apagam após uma breve fala da Dra. Delma, a locutora Delma. As luzes se apagam e as cores saltam aos olhos para não deixar o ambiente escuro. Salta o azul, o vermelho…saltam cores. Vai começar o “espetáculo”, ou melhor, o culto, ou seja, a cantata… Vai começar o quê? Começa o show. Desculpe. Começa a cantata. A Cantata? Bom, começa a noite de 14 de dezembro na Assembleia de Deus do bairro Olaria. O coral, composto por vozes de outras congregações como, por exemplo, do Macuco, começa a cantar. Ai entra em cena o que surpreenderia o tempo todo. Enquanto o coral se apresenta com um nível nitidamente profissional, acompanhada de uma orquestra que dispensa adjetivos,  um teatro faz aquele louvor ficar com cara de clipe. O menino Jesus, representado pelo filhinho do André e Deyrimar, da sede, é erguido, dentre os gestos daquela peça. O que se segue durante as quase duas horas não da para descrever. Haja vida, haja paixão, haja morte! Foi muito legal. Só Cristo. É muita arte, sem ofender a sacralidade do ambiente, sem profanar o lugar. É uma mensagem de que Jesus está vivo apresentada com vida, com arte, com competência, com criatividade, com entusiasmo, com vontade, com tudo dos grandes produtores. Nos bastidores, assim podendo ser chamado um lugarzinho bem em frente aos primeiros bancos sentido direito de quem está no púlpito virado para a nave do templo, um homem, de estatura mediana, voz rouca e forte, da as coordenadas para as equipes. Ele parecia com aqueles técnicos às margens do campo nas grandes partidas com aqueles gestos largos e emissão de ordens como se estivesse participando do jogo em campo. O homem fica atento aos mínimos detalhes e, quando vê que algo que começa  sair do ensaiado, da um grito. Mas, antes de dar o grito e de gesticular, todo o time está de olho nele para, exatamente, ver se algo está fora do combinado. As ordens são atendidas e o resultado não poderia ser outro a não ser o que foi. Tudo muito cadenciado. Tudo muito estruturado.

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Era difícil definir que era quem naquele elenco. Ninguém, praticamente errava e ninguém, praticamente, era o mesmo fora dali. Os componentes e as componentes do coral, com aqueles trajes, não eram identificáveis facilmente. Todos e todas arregimentadas para uma noite de gala. E foi de gala. As quase duas horas de apresentação passaram como dois minutos, com o desconto do exagero desta afirmação. Exagero?  Acho que…

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A Assembleia de Deus do bairro Olaria há muito não exibia o entusiasmo da noite deste domingo. Tomara que aquela alegria toda, com centenas de convidados e convidadas,  não fique apenas em um evento especial. Afinal, o que aconteceu tem a ver com o natal, época de presentes. Tomara que a Assembleia de Deus do bairro Olaria volte a ter aquele público numeroso, não como o de ontem porque é querer muito em tão pouco tempo. Mas tomara que a Assembleia de Deus do bairro Olaria volte a produzir seus grandes eventos, aqueles que encantavam e inspiravam outros. É época de remoção de dirigentes. Que a sede ganhe um presente se passar por mudança em sua direção. Tomara que não seja presente de grego. 

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Ah, voltando a falar no que aconteceu ontem na Assembleia de Deus do bairro Olaria, a gente vai dizer que foi um presente. Um presentaço. Obrigado ao Pr. Adão Araújo, pelo apoio. Ao pastor Juscelino, pela iniciativa. Ao Serginho, pelo talento e esforço. À equipe de produção, bastidores, som, luzes e cores, um obrigado do tamanho do que aconteceu ontem na Assembleia de Deus do bairro Olaria.

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O maestro Serginho olhou para o infinito, por isto produziu aqueles espetáculo do tamanho de uma montanha

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