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1 ano atrásno
Por Cristiano Stefenoni
Nesta semana, o mundo acompanhou o drama do desaparecimento do submarino Titan, da OceanGate, que implodiu quando descia para visitar os destroços do Titanic, matando todos os cinco passageiros. Além da repercussão das causas do acidente, as redes sociais foram inundadas com comentários e críticas sobre o valor da passagem, superior a R$ 1 milhão por pessoa, que levou a um destino trágico. Mas você já parou para pensar sobre as lições que essa fatalidade podem ensinar para nossa vida espiritual? Comunhão separou três delas, reflita:
O fato: A viagem do Titan rumo aos destroços do Titanic era extremamente arriscada. Seria uma descida nas profundezas do Atlântico, a quase 4 mil metros da superfície, em baixíssima temperatura, alta pressão, sem visibilidade e em um submersível que não estava preparado para isso. Todos os passageiros assinaram um termo assumindo os riscos.
A lição: Quando estamos longe de Deus e tomamos decisões sem a orientação divina, com base no impulso e nas emoções, corremos o risco de partir rumo a uma viagem sem volta, que pode matar a nossa paz e esperança, destruir nossa família e outros relacionamentos, e afundar a nossa saúde. Se você não tem certeza das consequências que lhe aguardam da viagem que deseja fazer com a sua vida, melhor ficar em casa.
A mensagem: “Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apoie em seu próprio entendimento; reconheça o Senhor em todos os seus caminhos, e ele endireitará as suas veredas” (Provérbios 3:5-6).
O fato: O custo das passagens da expedição rumo a morte, no valor superior a R$ 1 milhão por pessoa, fez muita gente questionar se esse dinheiro não poderia ter sido utilizado de outra forma mais proveitosa e que não colocasse a vida em risco.
A lição: Mas nós fazemos a mesma coisa quando investimos nosso tempo e dinheiro em coisa e pessoas que implodirão a nossa vida. Nunca esqueça que o tempo e os relacionamentos passam, mas as marcas ficam. Então, avalie bem se os segundos vividos e os recursos investidos neles estão impactando positivamente a sua vida pessoal, física, emocional, e principalmente, espiritual. Viver sem maturidade e ter dinheiro sem sabedoria é uma barca furada.
A mensagem: “Quem confia em suas riquezas certamente cairá, mas os justos florescerão como a folhagem verdejante” (Provérbios 11:28).
“Tenham cuidado com a maneira como vocês vivem; que não seja como insensatos, mas como sábios, aproveitando ao máximo cada oportunidade, porque os dias são maus” (Ef 5.15-16).
O fato: Após a tragédia, vários documentos sobre as falhas técnicas do Titan vieram à tona: a estrutura do submersível só aguentaria a pressão até 1,3 mil de profundidade, e não os 3,8 mil em que submergiu; as coordenadas eram feitas por mensagens SMS e não possuía GPS; o controle era adaptado de um vídeo game; havia falta de regulamentação, entre outros problemas graves.
A lição: Não basta parecer um submarino. É preciso ter as qualidades técnicas de um submarino. Não basta dizer que é um cristão. É preciso viver uma vida cristã. Algumas pessoas têm cara de crente, se vestem como crente, cantam e pregam como crente, mas sua vida pessoal é tão escura como o fundo do oceano. Deus não vê o exterior, mas o coração. Cristo nos chama para ser o sal da Terra. Quem vive um cristianismo de fachada, pode até parecer estar no caminho certo, mas no fundo, está bem longe de Deus e o seu destino pode ser fatal.
A mensagem: “Porém o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a altura da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o Senhor não vê como vê o homem. Pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração” (1 Samuel 16:7).
“Acima de tudo, guarde o seu coração, pois dele depende toda a sua vida” (Provérbios 4:23).
“E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito; e é ele que segundo Deus intercede pelos santos” (Romanos 8:27).
Por Cristiano Stefenoni, jornalista profissional há 20 anos, multimídia, sendo a maior parte dedicados à editoria de economia e geração de emprego e renda/ Revista Comunhão.
Sou Silas Rodrigues, o Silas do Blog, fundador deste site, com quase 15 anos de existência. Gleiziane é minha esposa e repórter fotográfica.