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Timóteo: Ato público promovido por sindicalistas ligados à CUT marca 12º dia de greve dos servidores públicos

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A greve dos servidores públicos de Timóteo alcançou, nesta sexta-feira, seu 12º dia e já está, no histórico de paralisações da categoria, como uma das mais longas.

A quantidade de dias não arrefeceu o ânimo dos grevistas e a disposição deles, manifestada em diversas ocasiões, é de não se flexibilizarem.

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O comportamento da administração, taxada pelo sindicato e servidores como intransigente e antidemocrático, foi responsável pela vinda a Timóteo, nesta sexta-feira, de vários  líderes de sindicatos ligados à CUT, a Central  Única dos Trabalhadores, um dos braços do PT.

Com discursos inflamados, típicos do período em que o partido era oposição no Brasil, sindicalistas condenaram o silêncio da administração municipal com relação à reivindicação dos servidores de Timóteo. Expressões de repúdio não faltaram aos líderes que saíram em caminhada pelas principais avenidas do Centro-Norte, junto com os grevistas, enquanto a população recebia panfletos que reforçavam as mensagens dos sindicalistas que se revezavam no microfone.

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A medida judicial que silenciou os carros de som do sindicato em frente ao prédio da prefeitura foi criticada durante a manifestação,  recurso que, na avaliação dos seus críticos, tem cheiro de ditadura.

Os grevistas, com apitos e outros recursos sonoros, após o ato público, se dirigiram para o local onde estão concentrados desde quando foi deflagrado o movimento, no gramado da prefeitura. Eles aguardavam  o resultado de uma negociação que estava sendo feita entre os diretores do Sinsep – sindicato da categoria – e representantes da administração. A reunião das partes estava prevista,  de acordo com os sindicalistas, para as 15h. Por volta das 17h30, sem nenhuma resposta ainda, os servidores iniciaram um apitaço, chamando a atenção para a demora com relação às negociações. Frases como “estão nos enrolando”, “estão querendo nos cansar” e “estão querendo que a gente vai embora” passaram a fazer parte das rodinhas de servidores distribuídos no gramado. Os papos serviam para desabafos e plataformas de atitudes que poderiam ser tomadas em caso de impasse na negociação que estava sendo feita naquele momento. “Nós não vamos aceitar menos do que nós pedimos. A gemente fica duas semanas nesta grama para não conseguir o que a gente quer?”, disse uma servidora que não escondia sua revolta. “Isso é uma humilhação para nós”, avaliou outro servidor. A expulsão do prefeito dos quadros do PT foi defendida nas conversas dos grevistas e avaliações de todo tipo com relação ao seu futuro político eram outro ingrediente do “chá de grama” que os grevistas “tomavam”.

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Antes das 18h, o presidente do Sinsep, Israel dos Passos, veio até ao local onde estavam os servidores e informou que a reunião teria tido uma interrupção e que seria retomada às 18h. Ele ponderou, entretanto, que “qualquer proposta que saísse das conversações só seria submetida à categoria na próxima segunda-feira”. Neste  momento diversos servidores deixaram o gramado, rumo às suas casas.

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