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Pastor Vitorino Silva canta na Assembleia de Deus do Melo Viana e condena alguns recursos utilizados em festas assembleianas.

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O cantor carioca, Pr. Vitorino Silva honrou seu compromisso – o que nem todos têm feito pelo Brasil afora – e compareceu neste sábado na Assembleia de Deus do Distrito do Melo Viana, em Coronel Fabriciano, onde participou do segundo dia da festa alusiva à passagem do terceiro aniversário de fundação da corporação musical  “Adoradores do Rei”.

Vitorino surpreendeu. Quem foi ao local para apenas se deleitar ao som de uma das vozes mais afinadas do Brasil e uma das mais conhecidas da comunidade assembleiana do país, teve que ouvir, também, as mensagens que o cantor transmitiu entre um e outro louvor. Ele foi contundente e, durante esse ato, o cantor se portou como um pastor, o pastor Vitorino Silva.

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Vitorino, com veemência, condenou o emprego de alguns recursos atualmente adotado em muitas das igrejas das Assembleias de Deus do Vale do Aço, como, por exemplo, peças teatrais,  luzes coloridas em dias de festa, gelo seco, fumaça e outros apetrechos que enfeitam os púlpitos que, segundo o cantor, assim passam a ser apenas palco, para deixarem de ser um lugar sagrado. O músico, que veio acompanhado da  esposa, endureceu suas críticas ao falar sobre o fim das mensagens a respeito da volta de Jesus e do batismo com o Espírito Santo, nas igrejas. Vitorino chorou e, por diversas vezes, falou em mistério. Ali estava um cantor que participou de uma das maiores cruzadas evangelísticas já realizadas no Brasil, a liderada pelo Pr. Bernardo Jonhson que, de acordo com Vitorino Silva, ganhou mais de um milhão de almas para Jesus. Quem apenas já ouviu Silva cantar não teve outra reação senão de surpresa diante daquelas mensagens contundentes e cortantes, o que não é muito comum para alguém que pretendesse cativar a plateia.

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Vestido de um terno claro, costeletas milimetricamente perfeitas, Vitorino Silva repetiu sua performance de um grande ícone da música gospel nacional e provou que seus 72 anos de vida, dos quais 50 cantando, em nada alteraram sua vocação ministerial. O músico, que teve diagnosticado um câncer no pulmão, “há muitos anos atrás” e que foi “radicalmente curado”, cantou poucas músicas de domínio popular, aquelas que, quando cantadas, todos já sabem que é ele o intérprete original. Acompanhado de uma magnífica orquestra que tinha como  maestro o exímio mestre Melquisedequi, Vitorino fez a vez de um pregador e, ao final, o público se verteu em lágrimas e glórias a Deus, diante da unção que permeava o cantor.

Vitorino colocou em destaque sua condição de servo fiel. Afirmou que não faz do louvor um instrumento de enriquecimento. “Se fosse para ser rico cantando, seríamos dois ricos: eu e Feliciano Amaral, disse.

Vitorino volta a cantar hoje.

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