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O dia em que a UMADAT voltou. O dia 10 de janeiro de 2015 para os jovens e adolescentes das Assembleias de Deus do ministério Adão Araújo.

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Jovens e adolescentes, além de outras faixas etárias, encheram o templo da Assembleia de Deus do bairro Olaria em noite histórica para a instituição.

As nuvens se dissiparam. Os horizontes se distenderam. Os cúmulos negros que  anunciavam chuvas, tipo ácidas, se esvaíram. O céu ficou de brigadeiro. Já não há mais risco de choque com montanhas. O comandante deu a ordem e a partida foi anunciada. A UMADAT voltou.

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Pr. Ramon, colecionando momentos históricos. Foi o apresentador do culto dos 80 anos do Pr. Adão e, agora, o dirigente da primeira UMADAT após seu retorno depois de quase 10 anos.

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O coordenador-geral da UMADAT, Pb. Deywisson (esq.) e o vice, Dc. Weliton Zoia

O porto de chegada está em condições de receber a aeronave carregada de projetos oriundos do início de um novo tempo na história dos jovens das Assembleias de Deus de Timóteo. O marasmo está moribundo e a letargia dá sinais de asfixia em um leito sentenciada à morte. Reclamações já não são mais ferramenta de aleivosos e a pusilanimidade não mais se justifica na agenda de quem planejava ver novos rumos para jovens e adolescentes de uma denominação pujante.

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Temores, receios, dúvidas e hipóteses, verossímeis ou não, já não fazem mais sentido no acervo de preocupação de quem se entrega ao cuidado com os jovens da Assembleia de Deus do ministério Adão Araújo, o maior seguimento denominacional de Timóteo e que, até agora, não dispunha de um movimento que aglutinasse toda a classe, a exemplo do que ocorria na década de 90, quando a UMADAT fez sucesso. Novos rumos, diretrizes novas e caminhos promissores estão postos e a caminhada começou. Se essa terá início em uma carroça, nas costas de uma  tartaruga ou na cabine de uma nave, não importa. O certo é que a caminhada para uns e viagem para outros começou. Não há, até aqui, razões para críticas se a largada não foi como os críticos de plantão desejavam. Nesta empreitada, muitos se sentiram, certamente, desprezados em suas vaidades de serem os chefes, os eternos sabidões, os infinitos iluminados. Não é exagero supor que o início de um novo tempo para uma coletividade seja, também, o início de um novo tempo de “dor de cotovelo” de quem pensava que seria a única estrela – ou estrela – a brilhar neste marco zero de uma história. Disputas por status poderão eclodir mas essa nova geração de líderes saberão extirpar este câncer que corrói muitas das promoções que iniciam e acabam pouco tempo depois, reeditando a imagem de um natimorto. A hora é de fé e esperança em um novo tempo, onde a união, amor e desapego a paixões pessoais cedam ao sucesso de um projeto para o bem da obra de Deus.

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Pr. Ranon, responsável pela sede, orientou os jovens e pediu o favor de desligarem seus celulares durante o culto.

Noite do de 10 de janeiro de 2015, sem chuva e com muito calor em Timóteo. Quase uma década depois da última edição, a UMADAT ressurge e ressurge com força. Força capaz de cravar positivismo e contentamento naqueles que se entregaram à luta pelo seu retorno e surra naqueles que apostaram que isso era algo ultrapassado e que devia continuar no túmulo. Mas que túmulo que nada. A sigla, se era um defunto, ressuscitou.

Ainda não eram 19h quando os primeiros jovens começaram a chegar ao templo da Assembleia de Deus do bairro Olaria. Os olhares como de quem não acreditava no que estava por acontecer depois de tantos anos, eram quase que uma unanimidade em termos de reação. Passos lentos, misturados com  apressados, originavam o antagonismo de uma cena sonhada, a de gente chegando para a UMADAT, em uma UMADAT que para muita gente nunca iria chegar.

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Fato curioso, a maioria dos jovens que chegava não adentrava o templo. Conversavam entre si do lado de fora, antes de se dirigirem para o interior do templo. Era como se congratulassem antes de iniciar o culto que eles imaginavam seria de bênção total e não daria espaço para um cumprimento ou troca de palavras. Ali, do lado de fora, parece que trocavam impressões sobre o dia 10 de janeiro de 2015 para suas vidas e em suas vidas. Para muitos daqueles jovens a UMADAT não estava retornando; estava iniciando. Pela idade que têm, não viram aqueles grandes congressos, nos idos de 90,  pipocarem na cidade de uma ponta à outra do seu território. Mas, mesmo para esses a ideia de participar de um evento muito falado, talvez pelos seus pais, era algo empolgante. E era mesmo. Aliás, aos jovens deste 10 de janeiro se misturaram algumas crianças. Futuros amores da UMADAT.

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Em poucos minutos a avenida, onde está localizado o templo, uma das mais importantes da cidade,  começou a ficar movimentada pelos veículos e ônibus especiais que chegavam trazendo jovens, adolescentes, anciãos e outros. A passarela, em frente ao imóvel, poucas vezes foi tão pisada em um curto espaço de tempo como passou a ser. Fomos de encontro a alguns grupos de jovens que chegavam e registramos o entusiasmo deles. Comentários e mais comentários eram feitos por eles na distância que os separava do templo. Alguns, com passos mais apressados, deixavam amigos para trás e procuravam encurtar aquele chão até chegar à igreja. O clima era de festa, como se aquele sábado não fosse o início de uma temporada,  mas um grande congresso de uma sigla já veterana.

O culto começa. Pr. Ramon, um dos com assento na sede,  é o dirigente e a liturgia prossegue dentro do que parece que foi programado. Diversos conjuntos se apresentam e, no final, todos se unem para dois hinos em um grande coral. Estoura a alegria em glórias a Deus e aleluias.

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Outro momento de grande explosão desse tipo foi quando a volta da UMADAT foi simbolicamente anunciada, antecedida pela entrada da bandeira da sigla, carregada pelo coordenador-geral, o Pb. Deywisson e seu auxiliar, o Dc, Weliton Zoia.

A paisagem desta nova UMADAT não reprisa com fidelidade a mesma de quando surgiu ha alguns anos atrás. Nesta nova temporada ver-se-á algumas alterações nos costumes que, naquele tempo, eram prezados como documento de identidade dos assembleianos. Mas isso é detalhe! E detalhe, às vezes, é detalhe! “Detalhe” lembra uma música mas, “eu voltei agora pra ficar”, também lembra.

Obreiros, principalmente regionais, la estiveram para prestigiarem o evento e somarem no “bem-vindo” ao que parece que continuará a ter a força que tinha no passado.

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Os apelos para a volta da UMADAT foram atendidos. Irmã Maria Araújo, esposa do presidente, Pr. Adão Araújo, chorou quando a fita simbólica do retorno do congresso foi cortada. Suas lágrimas representam muito rolando dos olhos de uma mulher que, ao lado do marido, se sente responsável pelos destinos de muitos jovens e adolescentes. Que as lágrimas de Maria tenham rolado no nascer do menino, ou menina, que irá crescer, se robustecer e reeditar os grandes momentos dos jovens das Assembleias de Deus de Timóteo. A UMADAT nasceu e Maria chorar por isso é muita coisa. É coisa de fazer a gente chorar.

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A bandeira da UMADAT foi introduzida no templo pelas mãos do coordenador-geral Pb. Deywisson (dir.) e Dc. Weliton Zoia

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André, da Assembleia de Deus do bairro Limoeiro, foi o pregador.

IMG_9892 Pr. Adão Araújo fez a oração de encerramento[/caption

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