Publicado
10 anos atrásno
A tarde da segunda-feira, 26 de janeiro de 2015, entrou para a história da congregação da Assembleia de Deus do bairro Alvorada, em Timóteo, como uma página de um capítulo triste. Ali, por volta das 16h, encerrava-se o culto memorial que fez parte do velório do corpo do membro José Lino de Assis, mais conhecido como Zinho.
Zinho, que tinha 58 anos e era casado há 36 com Geralda Felix Barbosa de Assis, na quinta-feira da semana passada sofreu uma parada cardíaca e bateu com a cabeça contra uma pedra. Socorrido, foi conduzido para a UTI do hospital São Camilo, em Coronel Fabriciano e não resistiu, falecendo às 16h30 do domingo (25).
A vida do José Lino de Assis foi pautada pela sua simplicidade como pessoa, retidão como cidadão, lealdade como amigo, carinho como esposo, pai, sogro e avô, e fidelidade como servo de Deus. Sua preocupação com a salvação de sua alma foi testemunhada pelo Pr. Idevaldo, no culto memorial.
O carisma do Zinho, sua popularidade e facilidade de fazer amizade, ficaram evidentes no velório que se estendeu por todo o dia de ontem. O número de pessoas, por exemplo, presente nos instantes finais em que seu corpo deixava o templo, causou admiração em muitos que chegaram a dizer que nunca haviam presenciado um velório com aquela multidão.
Sem cargos ministeriais, mas um servo fiel, a despedida do corpo do Zinho reuniu membros de vários ministérios e diversos regionais das Assembleias de Deus de Timóteo, ligadas ao ministério Adão Araújo, estiveram presentes no ato. Vários deles fizeram uso da palavra e foram unânimes em exaltar as qualidades do José Lino como cidadão honrado e servo dedicado. O Pr. Carmo Matias, regional do Alvorada disse que Zinho era assíduo nas Tardes de Libertação, nas sextas-feiras, e lamentou o fato de sua partida significar uma grande lacuna nessa atividade da igreja.
Em conversa conosco hoje pela manhã, a viúva do Zinho falou sobre suas qualidades e destacou a alegria do marido como uma de suas características marcantes. Geralda salientou que Zinho era daquele tipo de pessoa que não se deixava abater pelos problemas e que sua alegria transcendia às adversidades. Mesmo portador de problemas cardíacos, o esposo não perdia sua condição de homem feliz e em paz com todos.
O Pr. Paulo Albino, responsável pela congregação da Assembleia de Deus do bairro Vale Verde, em Timóteo, ao falar sobre o cunhado, enumerou as razões de considera-lo amigo e servo de Deus autêntico. Paulo disse que a terra perdeu um grande homem mas o céu ganhou um enorme servo.
Zinho deixou 2 filhos e 2 netos, um deles ainda por nascer.
Como profissional da fotografia, ramo em que atuou por 32 anos até aposentar-se há , aproximadamente dois anos, Zinho foi destaque e considerado como professor. Três dos fotógrafos tradicionais de Timóteo, presentes ao velório, Manoel, Edmar e Wender falaram sobre o amigo.
Sou Silas Rodrigues, o Silas do Blog, fundador deste site, com quase 15 anos de existência. Gleiziane é minha esposa e repórter fotográfica.