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Em Timóteo alunos do IMETT protestaram contra a situação da escola.

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Dezenas de alunos do IMETT, no bairro Novo Horizonte, em Timóteo, protestaram contra a situação do estabelecimento na manhã desta quinta-feira.

Portando cartazes e gritando palavras de ordem, condenando a situação, inclusive denunciada por uma mãe, os alunos se recusaram a entrar para a sala de aula, apesar da insistência de alguns funcionários da escola.

Ouça a entrevista do aluno concedida a uma emissora de rádio de Timóteo

Um dos alunos que participaram da manifestação, em entrevista a uma emissora de rádio da cidade, disse o seguinte ao repórter: “primeiro, resolveram reformar a quadra. Só que tem mais de um ano que prometeram que estaria pronta e até hoje não acabou. O matagal já tomou conta do local e também está faltando cadeiras, mesas. Os alunos têm que procurar de sala em sala. A dispensa da escola está ficando toda suja porque a prefeitura não manda os funcionários. Os banheiros estão todos sujos, fechados”.

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Perguntado sobre o apoio dos professores e diretores da escola com relação à luta deles pela melhoria das condições do estabelecimento, o entrevistado respondeu: “os professores dizem que estão juntos, os diretores dizem que apoia mas não querem ninguém fora da escola, querem todos da la dentro. Mas geralmente, da última vez que  aconteceu  isso, eles sempre nos enrolam”. Sobre a decisão  de não entrarem para a sala de aula o estudante disse que continuariam firmes na atitude. “Nós queremos conversar com os órgãos responsáveis pela educação em Timóteo para ver como é que vão resolver o problema da quadra”. O aluno deu demonstração de estar bem atualizado com o que acontece na cidade ao dizer para o repórter que “não é só o IMETT; são várias escolas que estão nessa situação”.

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A manifestação foi pacífica e, segundo alguns estudantes, teve início por volta das 7h. Eles percorreram, segurando alguns cartazes, as ruas que circundam o estabelecimento e se dirigiram para a porta principal do prédio, onde ensaiaram algumas manifestações sonoras como, por exemplo, “queremos o prefeito e não a Polícia”. Uma viatura policial permaneceu por alguns minutos no local para garantir a segurança dos alunos que participavam do protesto.

A secretária Municipal da Educação, Cecília Maria Martins Reis Siqueira, esteve no local e conversou com um grupo de alunos. Ela não adiantou o que foi conversado. Ao tentar falar com os estudantes que estavam no portão da escola, inclusive sobre a proposta para atendimento dos pedidos dos alunos, foi interrompida sucessivamente pelos estudantes  e não conseguiu concluir sua fala.

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A secretária falou com uma emissora de TV  mas recusou a se manifestar com este blog sobre a denúncia da mãe que originou a matéria.

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