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Ministério das Assembleias de Deus presidido pelo Pr. Antônio Rosa agradeceu a Deus pela vida dos seus idosos.

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Pr. Antônio Rosa e Pr. José Pereira

Pelo sétimo ano consecutivo o ministério das Assembleias de Deus de Coronel Fabriciano e Ipatinga, presidido pelo Pr. Antônio Rosa da Silva, 76 anos, promoveu um culto em ação de graças pela vida dos integrantes da terceira idade que fazem parte de sua membresia.

O evento aconteceu na noite de anteontem, no templo sede, da Rua Viçosa, que fica no centro de Ipatinga. Centenas de idosos lá estavam, oriundos de diversas congregações de inúmeras cidades que integram aquele ministério. Num clima de saudosismo e gratidão a Deus, o culto, dirigido pelo Pr. Antônio Rosa, “foi um dos melhores desde sua implantação”, segundo avaliou um dos seus participantes.

A experiência de anciãos e anciãs, que lá estiveram, descreveu capítulos da trajetória daquele segmento ministerial. Obreiros, como, por exemplo, o Pr. José Pereira, 89 anos, relembraram de momentos que sublinharam o início de suas caminhadas. Pereira cantou,  repetindo o refrão “o dia mais feliz da minha vida”,  trecho de um conhecido hino, que já foi espécie de  texto áureo dos novos convertidos e que não podia faltar no repertório das orquestras, aquelas que tinham em suas composições acordeons, violão e outros instrumentos típicos de uma época.

Identificados com um tempo de  absoluto respeito e obediência irrestrita aos seus líderes, os membros da terceira idade, lembrados pelo ministério do Pr. Rosa, se regozijaram em poder  participarem  de um evento dedicado exclusivamente a eles, iniciativa que deixa evidente a política de valorização de todos os seus segmentos, adotada por aquela instituição religiosa.

Entre os participantes da edição desta terça-feira esteve a fundadora dos círculos de oração das Assembleias de Deus do Vale do Aço, a irmã Filhinha. Em uma cadeira de rodas, Filhinha testemunhou do milagre da sua vida, quando, há alguns meses atrás, esteve “à beira da morte”. Com a mesma fé que marcava aquela mulher vigorosa, cortejada por líderes assembleianos de várias localidades, irmã Filhinha glorificou a Deus durante todo o culto. No final, ela foi alvo de uma oração do Pr. Abedi dos Reis Canedo, regional de Belo Oriente, “que sentiu de Deus fazê-lo”.

O preletor, Pr. Abedi, foi inteligente na escolha da passagem bíblica que serviu como pano-de-fundo da sua pregação. Ele dissecou sobre diversos personagens bíblicos que fizeram proezas, mesmo na velhice. Na platéia olhares fixos e ouvidos atentos de gente como, por exemplo, Geraldo Martins, de 104 anos, Sebastião Raimundo, de 96, dentre outros. Embora não estivesse presente, irmã Maria Cunha, de 98 anos, foi lembrada no material confeccionado como lembrança do culto e distribuído entre os participantes.

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Dupla de Santana do Paraíso.

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A idosa com pano na cabeça tem 99 anos e a outra 97.

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Coral da Assembleia de Deus, sede, de Coronel Fabriciano.

As Câmaras de fotógrafos e populares registraram, nesta terça-feira, um recuo no tempo, para homenagem àqueles que deram sustentação à obra de Deus, em um período quando,  ser  crente era sujeitar-se a discriminação de toda ordem. Impolutos, aqueles homenageados resistiram a ameaças com o instrumento da fé, jejum e oração. Eles não dispunham do discutível recurso do “direito à cidadania”, que tem levado muitos crentes à barra dos tribunais, alegando calúnia e difamação em algum setor da sociedade, devido à opção religiosa que fizeram. Ser discriminado no tempo daqueles guerreiros e guerreiras que foram alvo do carinho do ministério das Assembleias de Deus de Coronel Fabriciano e Ipatinga, era prova de que escolheram a “guerra” por seguirem a Cristo e não a “paz” dos conchavos e “adaptações” que colocam crentes e não-crentes numa vala comum, todos muito “amiguinhos” em troca de uma convivência sem “ameaças” e “incômodos”. Todos são irmãos e está tudo bem.

A volta no tempo e a gratidão a Deus foram a tônica de mais uma edição de um evento que evidencia a atenção de lideranças de extrema capacidade de fazer justiça àqueles que, não obstante aos janeiros vividos, têm a promessa de Deus de ainda darem frutos. E que frutos!

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Orquestra da Assembleia de Deus de Cachoeira Escura.

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Irmã Filhinha, fundadora dos círculos de oração do Vale do Aço.

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Pr. Abedi foi o preletor

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O de camisa com gravata é o irmão Geraldo, de 104 anos.

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