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Em Timóteo: Isto é grave. “Eu estou muito mal, sem defensas no meu corpo, mas vou lutar contra eles até o fim da minha vida”, diz um portador do HIV, residente no município

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Imagem meramente ilustrativa

“Eu estou muito mal,  sem defensas no meu corpo, mas vou lutar contra eles (prefeitura) até o fim da minha vida por um bom atendimento. É muita humilhação o que eles estão fazendo. Há 3 meses estamos sem  médico infectologista. Eu já denunciei eles na Procuradoria da Saúde em Timóteo mas nada aconteceu.  É muita covardia o que estão fazendo com a gente”.

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O depoimento dramático, emocionante, foi dado por um portador do vírus HIV em tratamento, residente em Timóteo. Eles,  os portadores do vírus e os aidéticos, que moram no município,  estão, desde novembro do ano passado, sem assistência médica, conforme denúncia do paciente que deu o depoimento que abriu esta reportagem. De acordo com ele, os medicamentos (coquetel) continuam  sendo entregues e as receitas estão sendo assinadas por um médico pediatra (com especialidade em DST, segundo uma funcionária responsável pelo setor).

O portador do  vírus falou sobre os riscos a que estão expostos estes paciente, com a falta de um infectologista na rede pública. “A gente pega uma gripe forte e fica sem saber se uma gripe ou uma dengue. A gente está sem acompanhamento. Ai a gente toma remédio por conta própria. Se tivesse o médico, como ele sabe das condições da gemente, saberia como  receitar um remédio adequado. Tem uma semana que estou gripada. Eu estive, durante este período sem o médico infectologista, uma infecção de garganta. Ficou durante três dias indo a um posto. Se fosse o médico que já sabe da situação da gente, ele teria receitado um antibiótico adequado para o meu caso.

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A paciente contou que os portadores do vírus HIV que residem no município estão sujeitos a problemas os mais diversos com relação à saúde. “Eu não vou em um posto médico, não. Chegando lá terei que contar minha condição para ser atendida “devidamente” e isto é constrangedor.

Ouvida, a responsável pelo setor, na prefeitura,  disse que a contratação de um infectologista está sendo providenciada mas não soube precisar quando será efetivada esta contratação.

Em novembro do ano passado o único infectologista disponível em Timóteo, Pedro Paulo, aposentou-se. A prefeitura não providenciou a contratação imediata do substituto do profissional. Os pacientes, diante do fato, começaram a reclamar da situação e, mesmo, assim, até o momento, na cidade os portadores do vírus HIV em tratamento, estão desassistidos

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