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Clotilde descansa na eternidade.

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Clotilde e o esposo Agenor. Pioneirismo na Feira Livre do Timirim reconhecido.

 Sepultado ha uma semana o corpo de Clotilde de Oliveira Santos, falecida dia 13, quinta-feira passada, por volta das 10h40, no Hospital São Camilo, em Coronel Fabriciano, onde ficou 27 dias internada em decorrência de complicações de sua saúde.  A morte de Clotilde põe fim a carreira de uma das mulheres moradoras de Timóteo que teve seu nome mais divulgado nos anos 80, quando, ao lado do marido, formava o duo (dupla) Brasil Gigante.

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Clotilde cantando com o esposo na festa do círculo de oração da Assembleia de Deus do Ana Moura (tc) em 2011.

Nesta época, quem ligava o rádio bem no início do dia, por volta das 5h,  mais especificamente a Rádio Educadora, ouvia a dupla com suas músicas sertanejas a despertarem milhares de ouvintes, fãs do “Compadre Juca”, nome artístico de   Atanázio Pereira ( falecido).

Agenor e Clotilde chagaram a gravar dois LPs (vinil), nesta época, e fizeram muito sucesso no Vale do Aço e adjacências. Os dois  encerraram esta fase em suas vidas e se converteram ao evangelho, em 1994, na Igreja do Evangelho Quadrangular, do bairro Petrópolis, onde Agenor continua residindo. Decorrido certo tempo, Agenor e Clotilde decidiram ir para a Igreja Voz de Cristo para o Mundo, depois para a Igreja Pentecostal Deus é Amor e, por último, para a Igreja Fonte de Água Viva que, ha dois meses, passou a chamar-se Igreja Assembleia de Deus Missões para o Mundo. O templo desta igreja foi construído por Clotilde e está em uma área cedida por ela.  Cláudio, filho da cantora,  disse que sua mãe tinha o hábito de convida-lo, todos os dias, para ir à igreja.

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A última participação de Clotilde em um culto, desta feita no Dia das Mães, deste ano, na Assembleia de Deus Missões para o Mundo,   à época Fonte de Água Viva.

Clotilde, junto com o esposo, teve sua participação na história da Feira Livre do Timirim reconhecida, quando, em 2012, por ocasião da inauguração da nova estrutura do local,  deram nome ao espaço cultural que faz parte da área, em homenagem à condição do casal como um dos primeiros feirantes dali.

A paixão pela música não cessou com Clotilde se entregando ao trabalho que com tanto carinho e dedicação desempenhava em sua barraca, onde servia garapa e outras guloseimas para seus cativos fregueses. Ela continuou a cantar, agora para o Senhor Jesus, nas igrejas onde congregou e naquelas onde se apresentava atendendo convites como foi o caso, por exemplo, da Assembleia de Deus do bairro Ana Moura, no templo de cima, em 2011, na festa do círculo de oração. 

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Ao lado esquerdo de Clotilde, sua filha mais nova, Elenice e, ao fundo, Raimundo, outro filho da cantora.

Clotilde de Oliveira Santos deixa um legado de contribuição com a cidade e fartos exemplos de que é possível abandonar carreiras sem perder o brilho do talento e a magia da vocação. Em um leito do Hospital São Camilo, em Coronel Fabriciano, a cantora não resistiu a uma série de complicações em sua saúde, uma delas na tireóide. Ela tinha 75 anos e residia no bairro Petrópolis

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