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DE EMAÚS AOS CONFINS DA TERRA (II)

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Por Claudemir De Nardi*

Você leu o primeiro artigo desta série e foi bênção para sua vida. Estamos agora apresentando a 2ª e última parte seguindo a parte anterior: E em vez de abrigarmos ratos, baratas, cobras e lagartos dentro do coração, daríamos um ultimato a estes inquilinos e seríamos não um barraco abandonado, mas templo e morada do Espírito Santo.

Quando creio em Jesus Ele entra em minha vida, em minha casa, em meu coração e ceia comigo, e este ato harmônico entre Criador e criatura faz com que caia as escamas que me impediam de contemplar Suas obras. A falta de visão espiritual faz com que o lugar de adoração a Deus que é o altar do nosso coração esteja trincado, quebrado e em ruínas.

Todo cristão vez por outra, se encontra com o altar em ruínas. O profeta Elias desafiou quatrocentos e cinquenta profetas de Baal (deus dos cananeus) e quatrocentos profetas de Aserá (deusa da Síria e de Canaã) em nome do Deus Altíssimo. Mas o lugar de adoração ao Deus Altíssimo estava em ruínas, e era necessário reedificar o altar, não era Deus que estava em ruínas mas sim o local onde Ele deveria ser adorado. Caso o profeta Elias não tivesse reedificado o altar, não estaria agindo em conformidade com a vontade de Deus.

Aderindo a tal omissão, ele não teria vencido os profetas de Baal. Vez por outra, encontramo-nos com o altar do nosso coração quebrado, um lugar que é destinado para adorar, torna-se lugar de muitas outras coisas, menos de adoração. Quando encontramo-nos neste estágio, caso não procuremos consertar o altar e estarmos em harmonia com Deus, não seremos vitoriosos como foi Elias.

Cada um de nós sabe o local onde encontra-se uma trinca, uma rachadura, ou mesmo o local onde descobrimos completa ruína. Tanto você quanto eu sabemos “o local” a ser concertado. Deus sabe se estamos rasgando somente as nossas vestes ou também o coração, e da mesma forma Ele está ciente se levantamos os corações juntamente com nossas mãos para os céus; ou se estamos louvando-O somente com os lábios… Quando somos receptivos e hospitaleiros ao Espírito Santo, temos graça sobre graça em nossa vida, porque deixamos de lado toda hipocrisia, toda fala vã, todos os atos que conduz-nos à separação do Nosso Senhor.

A partir desse instante nossas conversas tornam se espirituais quer a caminho de Emaús, quer aos confins da terra, daqui em diante mais e mais queremos ter comunhão com Deus ao ponto de querer ser um com Ele e proclamar Sua Salvação ao mundo. Sabedores somos de que são muitas as maravilhas que Deus tem operado, e os Seus desígnios para conosco. Ele quer revelar-se a seus filhos, como se revelou aos discípulos de Emaús.

O Senhor têm bons pensamentos a nosso respeito e isto foi nos exposto entre outros, através de Jeremias que nos diz: “Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor: pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que desejais”. (Jr 29.11). Cristo expõe seu infinito amor, e tal amor nos constrange, e faz-nos zelosos e amorosos para com Sua Pessoa; tal reciprocidade deve atingir também o nosso próximo. Se Ele morreu por nós, morreremos para o mundo para ficar com Ele. Neste momento em que morremos para o mundo então ateia-se vindo da parte de Deus, um fogo interno, que arde dentro do coração. É algo indizível, o cuidado e zelo que mantemos para permanecermos mortos para o mundo. Com o altar restaurado para Deus, “O fogo arderá continuamente; não se apagará”. (Lv 6.l3). A revelação do caminho de Emaús se fará aos confins da terra através de nossa vida e testemunho. Lembre-se sempre de Atos dos Apóstolos 16.31 – “Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa”. (Atos dos Apóstolos 16.31)

*  Claudemir De Nardi é pastor responsável pela Assembleia de Deus do bairro Cariru, em Ipatinga-MG  

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