Ligue-se a nós

Polícia

Túmulo é violado e vândalos cortam e levam cabeça de corpo de mulher assassinada

Publicado

no

Reprodução/Imediato Online
Compartilhe esta publicação

Um túmulo no Cemitério Iguaçu Velho, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, foi violado, e os vândalos levaram a cabeça do corpo de uma mulher identificada como Sabrina Tavares de Almeida, vítima de assassinato, que estava enterrado havia oito meses.

No lugar da cabeça, os vândalos colocaram uma tigela de barro, utilizada em trabalhos religiosos, com garrafas de bebidas e papéis.

No dia 17 de março, Adilson Miguel da Silva, administrador do cemitério, procurou a delegacia para relatar que encontrou o túmulo de Sabrina violado.

Aos policiais, ele contou que havia um buraco na parte onde ficava a cabeça. O administrador disse que chamou outros colegas, que abriram a sepultura e acharam “um alguidar de barro utilizado para ritual com objetos dentro no local onde ficava a cabeça.” Adilson disse à polícia que não viu ninguém estranho no cemitério entre a madrugada do dia 16 para o dia 17 de março, data em que o crime teria acontecido.

No mesmo dia, um perito do Posto de Polícia Técnico-Científica de Nova Iguaçu foi até o cemitério.

No documento assinado por Fábio Barbosa Teixeira, o profissional disse que o túmulo onde está o corpo de Sabrina não tem muro ou cerca. “Foi constatado que a tampa de concreto estava quebrada por ação contundente”. Ainda segundo o profissional, “a tampa do caixão de madeira dentro da sepultura foi quebrada e o cadáver teve a cabeça subtraída.”

Fábio ainda descreveu o que encontrou: “no lugar da cabeça do cadáver havia uma tigela de barro, contendo material queimado em seu interior.”

Em sua conclusão, o perito diz que “no local ocorreu uma violação de sepultura, para realização de ritual religioso, tendo sido suprimida a cabeça do cadáver que se encontrava sepultado no local”.

CASO

Sabrina foi assassinada enquanto dormia numa casa junto com a mãe, a dona de casa Fátima de Azevedo Tavares. As duas foram alvejadas por um homem encapuzado, em agosto de 2022. Fátima fingiu que estava morta e conseguiu sobreviver.

O criminoso usava luvas. Ele entrou na casa em silêncio e não roubou nada.

Segundo investigações da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), o suspeito de assassinar a tiros Sabrina é Mateus da Silva Osório Ferreira, ex-cunhado dela.

De acordo com a Polícia Civil, a motivação do crime foi o interesse em um imóvel deixado pelo ex-marido da vítima e irmão do suspeito, assassinado em 2016, na porta de casa.

Com informações do G1/Imediato Online.

Continuar Lendo
Clique para comentar

Deixe uma Resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *