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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nessa segunda-feira (14/1) a proibição do uso de aparelhos celulares por alunos nas escolas públicas e privadas de todo o Brasil.
O uso de smartphones está no centro de um debate global sobre os impactos no desempenho acadêmico, desenvolvimento de habilidades cognitivas e na saúde mental de crianças e adolescentes.
A nova lei pretende equilibrar os benefícios e prejuízos do uso desses dispositivos, especialmente em salas de aula. Ela prevê:
A lei não prevê nenhum tipo de sanção específica aos alunos que a descumprirem, mas empodera as escolas para ter mais controle sobre o uso dos aparelhos.
O início da lei não significa que o que acontece nas escolas – tanto por parte dos alunos quanto dos educadores – mudará instantaneamente.
Em dezembro, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sancionou lei aprovada por unanimidade na Assembleia Legislativa do estado (Alesp) em novembro, tornando São Paulo o primeiro estado a implementar a proibição.
Quem tem mais recursos têm também mais liberdade para explorar soluções que mantêm os alunos longe da tentação das telas. É o caso do Colégio Porto Seguro, particular, que impõe uma regra interna de não uso de telas – mesmo durante intervalos – há seis anos.
Em conversa com a reportagem, Meire Nocito, diretora institucional educacional do colégio, diz que o segredo é o espaço de diálogo direto com os alunos, sobretudo com aqueles que demonstram mais resistência em ficarem afastados do celular.
“Os alunos já estavam tão focados no celular durante os intervalos que pararam de interagir socialmente ou brincar entre si. Por isso, implementamos o ‘detox’ às sextas-feiras, um dia em que eles deixavam os celulares de lado nos intervalos para brincar e participar de atividades recreativas, esportivas e culturais.”
Depois, a regra passou a valer para todos os dias. E mesmo com uma infraestrutura completa, com quadras, laboratórios e salas de música, os alunos puderam oferecer atividades que, em sua visão, poderiam ajudá-los a ignorar as telas.
“Independentemente das atividades que já oferecemos, eles começaram a apresentar suas próprias ideias. Foi assim que surgiram propostas como oficinas de cupcakes, contação de histórias e ateliês de artes.”
Estado de Minas.
Sou Silas Rodrigues, o Silas do Blog, fundador deste site, com quase 15 anos de existência. Gleiziane é minha esposa e repórter fotográfica.