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A Defesa Civil do Rio grande do Sul matou, no final da manhã deste domingo (18), que chegou a 13 o número de mortos devido à passagem do ciclone extratropical no estado na quinta-feira (15). Até então, o órgão havia contabilizado 11 mortes. Mais de 3.700 pessoas estão desabrigadas e quase 700 desalojadas, e dez pessoas seguem desaparecidas, todo o município de Caraá, distante cerca de 90 km de Porto Alegre, e que tem pouco mais de 8 mil habitantes.
“Confirmado mais um óbito encontrado em Caraá. Até o momento são quatro pessoas desaparecidas no município. Sobe para 13 o número de vítimas fatais, e ainda seguem as buscas”, informou a Defesa Civil.
O ciclone extratropical ocasionou chuvas intensas e fortes ventos no sul de Santa Catarina e no norte do Rio Grande do Sul. As tempestades causaram inundações, alagamentos, enxurradas e emoções de terra, que afetaram 41 cidades gaúchas e 31 catarinenses.
Em Santa Catarina, não há registro de mortes e desaparecimentos. Também não há pessoas desabrigadas ou desalojadas. A água que alagava os municípios já baixou e as cidades que tiveram fortes já estão recuperando esses locais.
Segundo o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres Naturais (Cemaden), a previsão para este domingo (18) é de melhora do tempo. O ciclone se deslocou para o oceano e há resquícios de vento na costa norte do Rio Grande do Sul. A preocupação, agora, será com as baixas temperaturas, já que o inverno começa na próxima semana.
A Defesa Civil do Rio Grande do Sul orienta as pessoas que desejam retornar para suas residências a verificar as condições de saúde e de segurança. “Higienizar o local e todo material que teve contato com a água. Comunique as autoridades se identificarem riscos”, alerta o órgão.
O ciclone extratropical é um sistema de baixa pressão atmosférica que surge fora dos trópicos. É associado às frentes frias e encontrado nas médias e altas latitudes. No Hemisfério Sul, os ciclones giram no sentido dos ponteiros dos relógios, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec).
O ciclone que consome o Sul do país, associado a uma frente fria, mudou-se no Oceano Atlântico no decorrer da semana passada. A área de baixa pressão nos níveis médios e altos da atmosfera potencializou a formação do ciclone em terra, transportando a umidade do oceano para o continente.
(Agência Brasil)
Sou Silas Rodrigues, o Silas do Blog, fundador deste site, com quase 15 anos de existência. Gleiziane é minha esposa e repórter fotográfica.
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