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1 ano atrásno
A caratinguense Márcia Cristina Dutra, 36 anos morreu após atravessar ilegalmente a fronteira entre o México e os Estados Unidos, na última quinta-feira (20). Márcia tinha asma e passou mal durante a viagem. O corpo da caratinguense foi encontrado por socorristas da Califórnia.
De acordo com a família, pessoas que atravessaram a fronteira com Márcia disseram aos socorristas norte-americanos que a mulher passou mal e não conseguiu seguir viagem.
A família explicou que Márcia não sabia da existência das longas caminhadas durante o trajeto para cruzar a fronteira. Segundo o Consulado do Brasil nos Estados Unidos, a mulher parou no meio do caminho, sentou-se e desmaiou, não acordando mais.
A família explicou que Márcia foi diagnosticada com asma ainda muito jovem. Ela precisava usar bombinha e outros medicamentos.
Ainda segundo os familiares, eles ficaram sabendo da morte de Márcia somente na sexta-feira (21), por meio do Consulado brasileiro.
A mulher, que trabalhava na parte burocrática de um laboratório em Caratinga, resolveu ir para os Estados Unidos a procura de uma vida melhor para ela, para a filha de 11 anos e, também, para parentes.
Os familiares disseram que Márcia começou a planejar a viagem há cerca de oito meses e chegou a ser convencida pelos parentes de desistir. No entanto, ela retomou o sonho de ir para o exterior depois que o namorado foi para os EUA, há dois meses.
Segundo os familiares, Márcia era uma mulher sonhadora, mãe, batalhadora e que não media esforços.
Uma irmã de Márcia contou que, agora, a família tenta trazer o corpo para Caratinga, para velório e sepultamento. No entanto, ainda estão calculando as despesas, que vai desde a documentação até o translado.
Além disso, todo o processo pode demorar bastante para ser concluído. Os parentes pretendem criar uma vaquinha on-line para arrecadar o dinheiro das despesas. O corpo da mulher está no Instituto Médico Legal de San Diego, na Califórnia.
Com informações do G1
Sou Silas Rodrigues, o Silas do Blog, fundador deste site, com quase 15 anos de existência. Gleiziane é minha esposa e repórter fotográfica.