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Missionária Wania terminou os dias do seu ministério e voltou para casa

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Por volta das 16h desta quarta-feira (13) o corpo da missionária Wania Rodrigues, de 55 anos, deixou o templo da Assembleia de Deus do bairro Ana Moura, rumo ao Cemitério Jardim da Saudade, após, aproximadamente, 7 horas sendo velado no local.

Vídeo: Sepultamento.

A missionária morreu na terça-feira (12) após dias internada na Unidade II do hospital Márcio Cunha, em Ipatinga.

No começo do ano, por volta de fevereiro, após alguns dias sofrendo fortes dores, Wania foi diagnosticada como portadora de nódulos no intestino. Para facilitar o tratamento, veio de Carandaí para Timóteo, em julho, onde ficou na casa de um dos seus irmãos, no bairro São Cristóvão.

Pastor Carmo Matias (bíblia aberta), presidente da AD Timóteo, dirigiu o culto que antecedeu ao cortejo.

Dia 28 de agosto, passado, a missionária submeteu-se a uma cirurgia para remoção dos 2 nódulos. De acordo com informação de um familiar, o procedimento foi um sucesso e, possivelmente, na próxima sexta-feira (15), a missionária receberia alta hospitalar. Porém, na segunda-feira (11), a pressão da paciente entrou em declínio e, ao anoitecer, foi controlada. Na manhã do dia seguinte   (12) o descontrole repetiu-se, ocasionando uma parada respiratória que provocou o óbito, às 11h.

Ao centro (no primeiro plano) duas das irmãs da missionária Wania.

Tia Cida e o irmão Geraldo, a quem disse considerar como pai, “mesmo sendo ela a primogênita dos filhos”.

Wania Rodrigues, que era solteira, dedicou parte da sua vida à obra de Deus, atuando como missionária em Piranga e Carandaí, ambas em Minas Gerais. Nesta última cidade, cujo Ministério da Assembleia de Deus é presidido pelo pastor Adilson Rodrigues, ela auxiliou por cerca de 14 anos, deixando sua marca como evangelista dedicada.

Perguntada por um amigo se não pretendia casar-se, Wania respondeu dizendo “estar igual ao apóstolo Paulo, só fazendo a obra de Deus”. A rigor, não é só neste aspecto que a missionária assemelhava-se ao personagem bíblico. A religiosa timotense não foi missionária por ambição e nem pela busca de status. Viveu momentos de provações, mas não desistiu, não recuou e cumpriu seu chamado sem luxo e ostentação.

Vídeo: Corpo deixando o templo e parte do cortejo.

Antes do cortejo, um culto fúnebre foi realizado, onde louvores e mensagens fizeram parte da programação. Alguns fiéis da Assembleia de Deus de Carandaí e Piranga, em Minas Gerais, acompanhando o pastor Adilson Rodrigues e Wandeir, estiveram presentes. Nas duas localidades Wania atuou como missionária. Em Carandaí, Ministério presidido pelo pastor Adilson, a missionária permaneceu em atividades por cerca de 24 anos.

As virtudes da missionária, que também atuava na área infantil, foram destacadas pelos pastores que se pronunciaram durante o culto memorial. Seus esforços na obra de Deus tiveram destaque nos depoimentos.

Pastor Marcos e esposa.

Uma parte da família entoou um hino e recebeu oração, em especial o irmão da missionária, Geraldo, considerado, pela tia Cida, como pai.

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Espontânea, não media esforços para ganhar almas para o Reino de Deus. Se lhe fosse dada oportunidade para dizer algo antes de sua morte para aqueles que testemunharam sua história de vida, como o apóstolo Paulo, também, poderia expressar: “Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé. Agora me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a sua vinda.”

Missionária Wania. Foto/Reprodução e adaptação do Portal do Silas.

Veja, a seguir, parte do culto.

Louvores.

Mensagem dos pastores.

Pastor Marcos.

Agradecimentos da tia Cida e oração.

Louvor com a família.

Pastor Carmo Matias.

Oração pela família e encerramento.

 

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