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Laudo aponta causa da morte de dentista após ter febre, dor e manchas pelo corpo

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Foto: Reprodução Redes Sociais
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A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo confirmou na noite desta segunda-feira (12) que a dentista Mariana Giordano, 36, morreu após contrair febre maculosa. Ela e o namorado, o piloto de corridas de carros e o empresário Douglas Pereira Costa, 42, morreram na última quinta-feira (8). Havia uma suspeita de febre maculosa, dengue ou leptospirose.

As três doenças são de notificação compulsória. As amostras biológicas foram mães pelo Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo.

Segundo a pasta estadual da Saúde, o material coletado do piloto ainda está em análise, por isso a causa da morte não foi confirmada.

No dia 27 de maio, o casal esteve na Feijoada do Rosa, em Campinas (a 93 km de São Paulo). Na semana seguinte, sustentação à Monte Verde.

Os sintomas sofreram no dia 3 deste mês, um sábado. No domingo, quando retornaram, Mariana foi para o Hospital Vitória, na cidade de São Paulo, onde morava. Douglas residia em Jundiaí (a 58 km de São Paulo).

A febre maculosa é uma doença infecciosa causada por uma bactéria do gênero Rickettsia transmitida por meio da picada de uma das espécies de carrapato, ou seja, ela não é transmitida diretamente de pessoa para pessoa pelo contato e seus sintomas podem ser facilmente confundidos com outras doenças que causam febre alta, diz a secretaria na nota.

A doença tem como principais sintomas febre, dor de cabeça intensa, náuseas e vômitos, diarreia, dor abdominal e muscular, inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés, gangrena nos dedos e orelhas e paralisia dos membros. Pode ser leve e grave, com alta taxa de letalidade.

No Brasil, o principal vetor é o carrapato estrela, mas qualquer espécie pode abrigar uma bactéria causadora da febre maculosa, como o carrapato do cachorro, segundo o Ministério da Saúde.
Além da febre, o casal teve dor e manchas pelo corpo. O empresário Marcelo Giordano, irmão do dentista, disse que ela também se queixou de cansaço.

“No domingo, ela tomou uma carga de adrenalina e voltou bem. Na segunda, ela foi à faculdade apresentar um TCC de um curso que estava finalizando. À noite, começou a passar muito mal. Voltou ao hospital, fez uma bateria de exames e foi internada. Na terça, a transferiram para a UTI. Ela morreu na quinta-feira. O Douglas morreu ao meio-dia e ela às 4 horas da tarde”, relata o empresário.

“O Douglas ficou em casa nesse período [em Jundiaí]. Só foi para o hospital na quarta. Deu entrada, já o levaram para a UTI, à noite o intubaram e na quinta ele faleceu”, conta Giordano.

De acordo com a secretaria estadual, na região metropolitana de São Paulo, há pouquíssimos registros de dados de urbanização da área.

Os municípios de Campinas e Piracicaba são, hoje, os dois que apresentam o maior número de casos registrados da doença. Em 2023, foram registrados 9 casos de febre maculosa e três mortes – o caso do dentista ainda não foi computado oficialmente.

Publicado pelo Banda B

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