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AD Timóteo

Da AD do São José: O fulgor das estrelinhas do Brilho Celeste na festa dos seus 50 anos

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Vídeo: Assim terminou a festa.

Os 50 anos de existência do Brilho Celeste, conjunto das crianças da Assembleia de Deus do bairro São José, sob a direção do pastor Amarildo Gomes, 2º vice-presidente da AD Timóteo, foram comemorados neste domingo (30), no templo da congregação, na avenida Castelo Branco. Anos que não se oxidaram com o tempo e nem foram corroídos pelas inovações malsãs que eclodiram, durante o período, no mundo e em algumas igrejas que, pensando avançar, fatalmente engataram uma marcha à ré na razão que deveria justificar sua existência.

O sorriso do pastor Amarildo atesta o que você lé, aqui, sobre o evento.

Há 50 anos o Brilho Celeste ajuda crianças no Caminho.

O evento foi majestosamente sublinhado e merecidamente enriquecido pela participação de inúmeros conjuntos convidados, como mostra um dos vídeos abaixo publicado, e teve a ministração da pregadora tia Priscila, de Brasília/DF.

Uma lembrança do “Descobrindo Talentos Kids Gospel”, evento que antecedeu à comemoração dos 30 anos do Brilho Celeste, promovido pela tia Cida.

Brilho Celeste, na festa dos seus 30 anos.

Por volta das 18h30 as crianças do Brilho Celeste, celestialmente brilhantes, já estavam no templo, a maioria delas acompanhada dos pais, que não escondiam a alegria de dividirem, com os filhos, a chegada das Bodas de Ouro da organização pela qual passaram meninos e meninas, hoje mães e pais, obreiros e auxiliares da obra de Deus da região do São José e fora dela.

Vídeo: Apresentações do Brilho Celeste.

Orientadas pelas tias que delas cuidam e idealizaram a festa, as crianças da organização aniversariante representavam, na noite daquele domingo, uma página histórica da igreja, pois sinalizam uma nova geração de fiéis aos quais caberá a responsabilidade de dar prosseguimento às obras que a geração atual protagoniza a favor do Reino de Deus. A inocência de muitos daqueles meninos e meninas pareciam diluir ante o impacto do calor espiritual que aquecia o ambiente. Elas davam a ideia de serem parte do conjunto desde o dia da sua fundação, mesmo sem ter, muitas delas, sequer um décimo dos anos que estavam sendo festejados. Inocência despertada pelo toque de uma gratidão que escapa à capacidade de explicação humana. Eram como atletas prestes a subirem ao pódio para receber troféu!

Se cantaram com entusiasmo, este sentimento não faltou para encenar que “a vida sem Jesus é só decepção”, quando entoaram esta canção, muitas chegando a deitar no chão para mostrar o quanto é decepcionante a vida sem Jesus.

Durante os 50 anos de vida do conjunto, “tias” abnegadas se desdobraram no zelo com a organização, o que lhe permitiu conquistar meio século de vida, regada e cultivada por lideranças que marcaram época e escreveram páginas que o tempo não apaga, mesmo que sopre ventos com esta maldita intenção. O que fizeram em prol do conjunto está escrito na eternidade, onde serão recompensados seus autores e protagonistas.

Missionária na missão de vovó Lelei

Entre estes baluartes estão nomes como o da irmã Margarida, presente na celebração. Aos 76 anos, irmã Margarida, mulher autêntica, vibrava com glórias a Deus e aleluia ao contemplar o conjunto para cuja criação colaborou, há 50 anos. Ali não foi para ser cultuada e chorou copiosamente ao receber oração da igreja em reconhecimento pelo que fez a favor das crianças.

A emoção da irmã Margarida, uma das fundadoras do Brilho Celeste.

Tia Cida, segundo informações, por quase 30 anos liderou o conjunto Brilho Celeste. Ela não ficou chupando dedo. Trabalhou.

Outra presença, silenciosa e bastante discreta, foi da tia Cida que, por quase 30 anos, exerceu a direção do conjunto, agora “cinquentão”. A recompensa, tanto à tia Cida quanto à irmã Margarida e outras, como, por exemplo, irmã “Tuninha”, não se materializa nesta terra e, sim, no céu. Seus esforços foram âncoras que impediram o naufrágio da vida de muitos, hoje adultos. Foram norte para destinos em determinados momentos trôpegos, envaidecidos por estágios etários que, muitas vezes, induzem ao erro e a escolhas equivocadas. Estas têm casos para contar, vividos na caminhada que Deus lhes permitiu trilhar com o conjunto Brilho Celeste. Lágrimas, talvez, não lhes falte em recordações acres! Regozijo, certamente, lhes são comuns em lembranças doce de serem vividas. Talvez não tiveram acesso a tantos conhecimentos, como hoje, mas tiveram joelhos que, dobrados em oração, agiram como verdadeiras penas que escreveram seus êxitos!

Tias (foto de baixo, também) que mantêm o brilho do conjunto.

A noite não foi de afago para estas mulheres nem para as atuais tias que estão dando prosseguimento à história do conjunto das crianças da AD São José, o que poderá resultar em vários outros 50 anos de caminhada.

Vídeo: Chegada da Tia Priscila e sua turminha ao templo.

Quando expôs os agradecimentos desta equipe, tia Fátima, uma das comandantes dos Exploradores do Rei, fez questão de frisar o apoio que o pastor Amarildo Gomes dispensa às crianças. Fátima enalteceu suas atitudes nesta direção e lembrou, também, do tesoureiro da igreja ao qual as tias recorrem em situações específicas. Como foi possível inferir, estas idas ao auxiliar não resultam em malogro!

Mensagem de agradecimento aos voluntários do ministério infantil.

A festa dos 50 anos do Brilho Celeste, embora muito bem organizada e criativamente concebida, não foi um desfile de glamour e nem pretendeu disputa de talento dos seus artífices. Foi tempo de gratidão pura, sincera, e momentos de exaltação a Deus, a quem deve e foi tributada toda honra pela conquista das Bodas de Ouro. Não se viu, durante os trabalhos erigidos pela programação, pseudos preparados, intelectuais de proveta, nem frágeis e dúbios vocacionados reivindicando palmas. As tias preferiram ficar nos bastidores a tirar gostinho nos assentos do altar, tipo impondo-se como únicas e insubstituíveis. Preferiram entregar ao pastor da igreja a direção do culto, ficando a cuidar dos pormenores para que tudo saísse como o programado. Não se esbaldaram na discutível preocupação de aparição dos seus préstimos nas, às vezes tentadoras, redes sociais. Fizeram, como sempre vêm fazendo, o que gostam: cantaram com as crianças, oraram com as crianças e choraram com as crianças. Não as usaram como objeto para engordar currículo de intocáveis auxiliares. Desejaram ver aquelas crianças se portando como gente grande. Crianças oraram, fizeram leitura bíblica inicial, cantaram solo, recitaram versículos e formaram uma equipe de louvor, além de um grande coral, fruto da apresentação conjunta dos convidados que lá estavam. Provaram que trabalham para formarem discípulos e não concorrentes!

A vida, sem Jesus, é só…

Mas a vida, com Jesus, é só…

Crianças como gente grande contracenando com gente grande como crianças. Diversas mães e pais não escondiam o sorriso ao verem seus filhos cantarem. Com celulares engatilhados, esperavam e não perdiam cada lance do filho ou da filha. Talvez mães e pais que se derreteram de pesar ante as informações de massacre de pequeninos pelo Brasil à fora, ali, para cada sorriso, um clique, quem sabe num gesto de gratidão a Deus pelo cuidado com a vida dos seus rebentos! Nada de se preocupar com o ângulo da foto ou detalhe. O negócio era registrar o fulgor das estrelinhas do Brilho Celeste. Perder um detalhe, era perder pedaços da história dos filhinhos! Sorrisos sonoros, muitos dos quais escapando ao controle dos seus decibéis, dimensionavam as extremidades dos lábios. Afinal, muitos daqueles pais, hoje sóis, luas, ou nuvens, já foram estrelinhas que formavam os pontos luminosos do Brilho Celeste. Era o tipo de ação resultante das lembranças ou desejos da volta de tempos de ouro, onde as crianças eram batizadas com Espírito Santo, recebiam oração para crescerem na fé e não eram alvo de ataques insanos nas suas escolas e nem alvejadas por filosofias nojentas em suas salas de aula. Crianças, cujos olhos testemunharam a condução ilibada do rebanho por pastores como Gentil, José dos Santos, João dos Santos e tantos outros que já se foram!

“Fiscal” chega ao templo para conferir as condições espirituais dos figurantes.

Vídeo: presença do “fiscal”.

Situação “detectada” durante a aferição.

No final, “deu tudo certo”, e a festa prosseguiu.

A ministração da tia Priscila impactou e não poupou exortação aos pais no sentido de que nunca desistam de ensinar a verdade bíblica a seus filhos, sob pena de perdê-los para este mundo, que parece estar de cambalhota. Tia Priscila ilustrou uma de suas mensagens com os estágios vividos por uma semente até se tornar árvore frondosa. Lembrou aos genitores a observação de comportamentos que vêm se proliferando no meio da igreja em muitos lugares como, por exemplo, dar aos filhos, em pleno culto, aparelhos celulares, sob o pretexto de acalmá-los. A pregadora reputou como um erro, quiçá grosseiro, este tipo de ação, que impede as crianças de se alimentarem das coisas sagradas contidas em um culto genuíno.

Vídeo: na primeira das suas duas ministrações, tia Priscila falou sobre a semente.

No final de sua preleção, cheia de unção e sabedoria, a tia de Brasília orou com as crianças e deu oportunidade àquelas que ainda não eram convertidas, de poder fazê-lo. Crianças choraram e não poucas se manifestaram como decididas a se converterem. Tia Priscila, nesta hora, sacou uma de suas pérolas e afirmou que não era para ninguém subestimar a conversão de uma criança, pois o adulto tem o resto da vida para servirem a Deus e elas têm a vida toda.

Alegria lá nas alturas.

A comemoração terminou com o ritmo que, geralmente, gente alegre escolhe para encerrar uma festa: muito sorriso, palmas e outros gestos eivados de senso de gratidão. Afinal, 50 anos não são 50 dias e, quando se trata de brilho, aí que o antagônico se interpõe nas duas situações. Para ficar 50 anos brilhando, só um brilho vindo do céu que, no caso, é um brilho Celeste.

Assista, a seguir, momentos da celebração.

Leitura inicial, com Enzo Pietro.

Oração, com Davi Fernandes.

Equipe de louvor.

João Guilherme.

Israel.

Orquestra Dedos de Davi.

Grande coral das crianças.

Apresentação e saudação aos conjuntos convidados.

Apresentação e oração pelas tias do Brilho Celeste.

Coreografia.

Agradecimentos, com a tia e comandante Fátima.

Turminha da tia Priscila deixa o interior do templo.

Ministração final da tia Priscila.

 

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