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Ainda durante a contabilização dos estragos após o temporal da madrugada deste domingo (12 de janeiro), a Prefeitura de Ipatinga, no Vale do Aço, cedeu o estádio Ipatingão para receber pessoas que tiveram as casas atingidas. A chuva chegou a 80mm em uma hora, e continuou com menor intensidade depois, o que impulsionou a desestabilização de encostas. Cinco mortes foram confirmadas e os bombeiros procuravam por outros três corpos.
“O intenso temporal causou transbordamentos de córregos, alagamentos e deslizamentos em várias regiões da cidade. Mais de 60 ocorrências foram atendidas pela Defesa Civil e Corpo de Bombeiros, incluindo situações de bloqueio de vias por destruição de pistas”, disse a prefeitura. Uma força-tarefa composta pelas secretarias de Obras, Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma), Saúde, Administração, Assistência Social, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, GCM, além de equipes da Cemig e Copasa, está mobilizada para garantir assistência e minimizar os impactos da tragédia. Em entrevista a O TEMPO, o prefeito Gustavo Nunes (PL) falou em “cenário de guerra”.
Na manhã deste domingo, o Executivo de Ipatinga decretou estado de calamidade pública por 180 dias devido ao impacto severo nas condições de normalidade da cidade, comprometendo a capacidade de resposta dos serviços prestados. “A Prefeitura de Ipatinga ainda não tem o número exato das pessoas desabrigadas, mas o estádio Ipatingão já está apto para receber pessoas atingidas pela calamidade”, diz a nota do Executivo municipal.
As principais áreas afetadas foi Taúbas, que teve acesso bloqueado e deixou moradores ilhados; parte alta do Bethânia e Córrego Gerasa, com alagamentos graves e transbordamento de córregos, a rotatória do Canaã com desabamento parcial do asfalto e Veneza, onde várias casas foram inundadas. pelo ribeirão Ipanema.
O Tempo
Sou Silas Rodrigues, o Silas do Blog, fundador deste site, com quase 15 anos de existência. Gleiziane é minha esposa e repórter fotográfica.