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Jovem que teve testa tatuada foge e se arrepende, mas perde regime semiaberto

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Reprodução/Redes sociais
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Ruan Rocha da Silva, de 23 anos, conhecido por receber, sob tortura, a tatuagem na testa “sou ladrão e vacilão”, perdeu na sexta-feira (12) o direito de passar ao regime semiaberto. O jovem cumpre pena por furto cometido em 2019 e estava prestes a conseguir a progressão de pena, mas uma fuga, em 25 de dezembro do ano passado, anulou suas chances de sair do regime fechado.

Até o ocorrido, a conduta carcerária de Ruan era considerada “boa”. O Ministério Público, então, decidiu acatar um pedido da defesa para que ele fosse posto em liberdade. A advogada que defendia o jovem alegou que Ruan já havia ficado preso tempo suficiente para progredir de regime.

A fuga aconteceu enquanto Silva cumpria sua pena na ala mais branda do Centro de Detenção Provisória Belém 1, na Zona Leste de São Paulo. O jovem, junto de outros seis homens, quebrou a grade de proteção, rendeu um agente penitenciário e pulou uma tela de alambrado em direção à avenida Salim Farah Maluf.

De acordo com informações do boletim de ocorrência, Ruan se arrependeu da fuga e se entregou dois dias depois aos policiais militares quando estava na rua Boraceia, em Santa Cecília, no centro da capital paulista. A juíza responsável pelo caso, Carla Kaari, entendeu que o jovem deve permanecer em regime fechado, dada a tentativa de evasão.

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Não foi a primeira vez que Silva foge da prisão. Em 2019, o jovem cumpria pena também em regime semiaberto no CDP de São Bernardo do Campo — por furtar um celular LG/K10 e R$ 20,30 de duas funcionárias de pronto-socorro. Em 21 de outubro daquele ano, fugiu pela primeira vez, mas ficou só um dia na rua, antes de ser capturado em São Bernardo do Campo.

O jornal Folha de S.Paulo procurou a advogada que defendia Ruan (ela não foi identificada). Contudo, a advogada afirmou que não o defende mais após a segunda fuga. O Correio não conseguiu localizar a nova defesa de Ruan. O espaço segue aberto para possíveis manifestações.

Confira as informações no Correio Braziliense.

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