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Cooperado realiza, pela segunda vez, o procedimento de redução manométrica hidrostática no Hospital Metropolitano Vale do Aço

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Neste mês de fevereiro, o cirurgião pediátrico Dr. Ronaldo Araújo Abreu (CRM 15179-MG) realizou, com sucesso, o procedimento para intussuscepção intestinal, no Hospital Metropolitano Vale do Aço (HMVA), em um bebê de apenas três meses. É a segunda vez que o procedimento é realizado pelo cooperado, a primeira foi há nove anos em um paciente de dois meses. O processo de redução manométrica hidrostática com soro fisiológico guiado por ultrassom para invaginação intestinal contou com a participação da radiologista Dra. Camila Moraes (CRM 69825-MG). A condição é caracterizada pela obstrução intestinal em que uma parte do intestino se dobra e entra nele mesmo formando uma espécie de alça no intestino do paciente.
Dr. Ronaldo explica que a paciente deu entrada no pronto socorro do Hospital com dor abdominal e sangue nas fezes. Com a ajuda da médica chegaram ao diagnóstico: “Examinei a criança. Conversei com a mãe e aguardei o ultrassom. Os exames laboratoriais da criança estavam normais. A Dra. Camila fez o primeiro ultrassom que evidenciou imagem suspeita de invaginação intestinal e adenite mesentérica”. Com o diagnóstico fechado e a autorização da mãe, o pediatra convidou a radiologista para guiar a intervenção usando o ultrassom e realizarem o mesmo procedimento feito por ele em 2016 para tratar a invaginação da bebê.
O processo funcionou da maneira detalhada pela Dra. Camila. “Na sala do ultrassom foi colocada uma sonda retal na paciente e foi injetado soro fisiológico através dessa sonda, pelo ultrassom eu fui vendo o intestino da paciente enchendo de líquido [soro]. À medida que o líquido foi entrando eu pude ver a alça intestinal sendo preenchida, na hora que chegou no ponto da invaginação você percebe uma certa resistência do líquido enquanto o Dr. Ronaldo ia injetando. E foi assim, até que essa pressão empurra a alça e ela de desfaz”, explica a médica.
O procedimento aconteceu na presença da mãe, durou cerca de 20 minutos e a paciente ficou em observação no pronto socorro, após se alimentar e não ser detectado sangue em suas fezes foi liberada. 48 horas depois da manométrica hidrostática, o bebê retornou ao Hospital para fazer um novo ultrassom de controle em que não foi encontrado nenhuma obstrução intestinal. No dia seguinte, após a consulta com o pediatra Dr. Ronaldo, foi constatado que a criança estava recuperada e não possuía mais nenhum sinal da doença.
Com o sucesso da intervenção, o pediatra reforça a importância do procedimento que foi simples, rápido, seguro e evitou os riscos de uma cirurgia abdominal com possibilidades de complicações e cicatriz na barriga. E assim, incentiva a realização da prática por outros profissionais com capacitação: “Acho importante ressaltar que este procedimento pela sua simplicidade, eficácia e curtíssimo tempo de execução pode ser realizado pelos pediatras do HMVA”, afirmou o cooperado.

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