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Caminhada dos Terreiros de Umbanda em Ipatinga

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Foto: Wesley Rodrigues

Praticantes das religiões de matriz africana no Vale do Aço se mobilizam para a segunda edição da Caminhada dos Terreiros de Umbanda de Ipatinga. A iniciativa, afirmam os organizadores, tem o intuito de combater o preconceito e a intolerância religiosa. A passeata está agendada para o próximo dia 15. Religiosos e interessados percorrerão as principais ruas e avenidas nos arredores do bairro Canaãzinho.

 A marcha é organizada pelo terreiro Ilê Axé de Ogum, localizado no bairro Canaãzinho. Líder da casa e representante do Coletivo de Entidades Negras do Estado de Minas Gerais (CEN-MG) na região, Fátima de Oxum lembra que a data da caminhada tem grande representatividade para os umbandistas. Em 15 de novembro, além do feriado da Proclamação da República, é lembrado o Dia Nacional da Umbanda, data oficialmente instituída e sancionada pela presidente Dilma Rousseff há dois anos.

 Para os fieis da Umbanda, a data já consagrada em diversos municípios brasileiros, se refere ao dia em que o médium Zélio Fernandino de Moraes teria recebido, em Niterói (RJ), a missão de fundar o novo culto, no ano de 1908, cuja prática seria a caridade espiritual. A Umbanda é uma religião genuinamente brasileira, mas com raízes africanas, lembra a mãe de santo, há mais de 36 anos na religião.

 A concentração da marcha será organizada na praça da avenida Galiléia, no Canaãzinho, às 8h. Por volta das 9h, o cortejo sairá pelas ruas do bairro. A caminhada será encerrada com uma celebração e almoço no terreiro Ilê Axé de Ogum, localizado na rua Madalena, 137, no mesmo bairro. Participantes de terreiros de outros municípios da Região e Colar Metropolitano do Vale do Aço são aguardados. “Nossa luta é pelo respeito e pela liberdade de culto”, afirma Fátima.

Fonte: Portal Diário do Aço.

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