A morte é inevitável, mas a ciência revelou alguns dos modos mais dolorosos de partir deste mundo. De acordo com o CDC (Sigla em inglês para Centro de Controle e Prevenção de Doenças), cerca de 10.000 americanos morrem todos os dias, somando cerca de 3 milhões de mortes por ano nos Estados Unidos. Embora muitas dessas mortes sejam decorrentes de doenças como doenças cardíacas e câncer, algumas formas de falecer são muito mais bizarras e dolorosas do que outras.
Um dos métodos mais cruéis é a morte por fogo vivo. Quando uma pessoa é queimada, em questão de minutos, sua pele é arrancada enquanto seus órgãos começam a ferver e decompor. O processo é excruciante, com o fogo queimando as camadas mais profundas da pele, afetando músculos e tecidos, até que não reste nada para proteger os órgãos, que podem sofrer danos irreparáveis. Muitas vezes, a morte ocorre devido à inalação de fumaça, que corta o fornecimento de oxigênio ao corpo, causando dificuldades respiratórias e, em casos extremos, convulsões e nausea.
A morte por radiação também é uma das mais insuportáveis. Em um caso de exposição extrema, Hisashi Ouchi, um trabalhador japonês, passou por um sofrimento inimaginável após ser exposto a 17.000 milisieverts de radiação, uma quantidade recorde. Com a pele desintegrando-se e os órgãos falhando, Ouchi morreu após 83 dias de agonia, em um processo de falência múltipla dos órgãos. Casos de intoxicação por radiação são raros, mas são um dos maiores exemplos de sofrimento humano registrado na história.
Outro caso igualmente aterrrorizante é o de morrer devorado por insetos. Em técnicas antigas de tortura, como o Escarfismo da Pérsia, uma pessoa era colocada entre dois troncos, com as extremidades expostas e cobertas com mel e leite, atraindo insetos que devoravam o corpo lentamente. Embora esse tipo de tortura não seja comum hoje, houve casos modernos, como o de LaShawn Thompson, que morreu em uma cela infestada de carrapatos em uma prisão da Geórgia. O sofrimento de Thompson, que foi devorado vivo por insetos, resultou em falência orgânica devido à perda massiva de sangue e oxigênio no corpo.
Por fim, a descompressão bends, também conhecida como doença da descompressão ou doença de Caisson, é uma das causas mais grotescas de morte para mergulhadores. Quando esses profissionais sobem à superfície muito rapidamente após um mergulho profundo, o nitrogênio dissolvido no sangue forma bolhas, causando cãibras musculares severas, danos aos vasos sanguíneos e até a falência dos órgãos. Em um caso extremo, durante o desastre Byford Dolphin, um trabalhador teve seus órgãos arrancados após ser lançado para fora da câmara de descompressão.
Embora esses métodos de morte sejam raros, eles são algumas das formas mais dolorosas e assustadoras de partir, destacando o quão implacável e, muitas vezes, cruel a natureza da morte pode ser.
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