A Polícia Civil confirmou a identidade da mulher que foi encontrada morta ao lado do filho de quatro anos, na sexta-feira (6), dentro de uma casa em um condomínio em Cambé, no norte do Paraná. Um inquérito foi instaurado para apurar o que os peritos afirmam ser um homicídio seguido de suicídio.

 

Dolores Mileide de Souza Simões, de 36 anos, que era investigadora da Polícia Civil em Apucarana, e o filho foram foram vistos pela última vez na manhã de quinta-feira (5). A ausência dela, que costumava deixar a criança na casa da avó no período da tarde, fez com que a família tentassem contato telefônico.

Como não foram atendidos, eles foram até a casa da policial, no fim da tarde de sexta-feira, onde encontraram os corpos de mãe e filho no quarto da criança.

Segundo os peritos, a arma utilizada para o crime foi uma pistola ponto 40 da Polícia Civil, e os corpos foram encontrados pelo menos 20 horas após a morte de mãe e filho.

Os delegados de Cambé, Roberto Fernandes, e de Apucarana, José Aparecido Jacovos, estiveram no local juntamente com a perícia. De acordo com eles, Mileide teria denunciado o ex-marido (o pai do filho) à Justiça, acusando-o de estupro.

Porém por provar que a acusação era falsa, ele conseguiu ganhar a visita assistida e poderia visitar o filho com o acompanhamento de uma psicóloga.

Na audiência da última quarta-feira (4), Mileide tinha esperanças de que o juiz voltaria atrás e retirasse a visita assistida do ex-marido. Mas, como a juíza manteve a decisão anterior, a investigadora teria entrado em desespero.

Ainda segundo a Polícia Civil, uma carta escrita por Mileide foi encontrada ao lado dos corpos. Na mensagem, ela afirma que estava na Polícia Civil há seis anos e que sempre foi uma excelente profissional e questiona o direito de visita assistida determinado pela Justiça.

A Polícia Civil vai investigar se houve participação de uma terceira pessoa no crime ou indução ao homicídio seguido de suicídio.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui