Um menino de 10 anos do Indiana, nos EUA, foi esmagado até à morte depois da mãe, que pesa 154 quilos, se sentar por cima dele durante vários minutos e pensar que a criança ofegante estava a fingir desespero por ar.
Jennifer Lee Wilson, de 48 anos, foi acusada de homicídio por negligência na morte do filho adotivo Dakota Stevens, segundo o Daily Mail.
No dia 25 de abril de 2024, a polícia acorreu à casa em Valparaiso, no Indiana, para responder a uma chamada de emergência sobre uma criança que não estava a respirar. As autoridades verificaram que o menino já não tinha batimento cardíaco e encontraram marcas suspeitas no pescoço e peito da criança.
Dakota foi levado para o hospital, mas apesar das tentativas de reanimá-lo, acabou por falecer.
Wilson contou aos agentes que o filho tinha fugido de casa nesse dia, de acordo com documentos obtidos pelo Express US. A mulher alega ter encontrado a criança na casa de uma vizinha e trouxe-o de volta, mas Dakota continuava a “portar-se mal”.
A mãe confessou ter-se sentado durante aproximadamente cinco minutos em cima do pequeno rapaz, que media 1,47 metros e pesava apenas 40 quilos.
As imagens captadas pelas câmaras de videovigilância revelaram o momento em que Wilson estava em cima do pescoço de Dakota, enquanto o menino gritava. Os gritos fortes continuaram no vídeo, até que foram gradualmente desaparecendo.
Quando a criança parou de se mexer, Wilson admitiu que achou que Dakota estava a “fingir” o desespero por ar, antes de reparar nas pálpebras pálidas do menino. Foi aí que a mulher gritou “Dakota!” e pediu a outra criança para chamar uma ambulância.
A criança sofreu ferimentos graves incluindo hemorragias no fígado e nos pulmões. No dia 27 de abril, o hospital onde a criança foi admitida confirmou a morte de Dakota.
De acordo com a autópsia, a causa da morte foi asfixia mecânica, determinada como homicídio.
A vizinha contou às autoridades que Dakota lhe implorou que o adotasse nesse dia, porque os pais lhe tinham batido, reportou a Fox News.
Wilson foi condenada em janeiro deste ano a seis anos de prisão, com um ano de pena suspensa para ser servida em liberdade condicional.
A mulher vivia com três crianças adotadas, mas depois do incidente o Departamento de Proteção das Crianças confirmou que a licença de adoção foi suspensa e encontra-se sob revisão.
Correio da Manhã.
