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Médico que tirou DIU de mulher que morreu tem 5 acusações de violação sexual

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Foto: PCMG/Divulgação
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A Polícia Civil de Minas Gerais prendeu, nesta sexta-feira (17 de novembro), por violação sexual mediante fraude, o médico, de 58 anos, suspeito de realizar um procedimento de retirada de um dispositivo intrauterino (DIU), que matou, no dia 4 de novembro, uma mulher de 32 anos, em uma clínica em Matozinhos, na região metropolitana de Belo Horizonte.

De acordo com a Polícia Civil, o médico tem cinco acusações de violação sexual mediante fraude —  quando o profissional simula atendimento com toques indevidos e falas de cunho obsceno. A primeira denúncia ocorreu no ano de 2018 e a última foi em setembro deste ano. O médico teria sido preso devido às acusações realizadas pela suposta vítima que procurou a polícia neste ano. A mulher também teria apresentado para a polícia áudios em tons de ameaça que o suspeito teria enviado para ela. As mulheres que denunciaram o médico têm idades entre 35 e 51 anos.

O suspeito foi preso quando saía da clínica, interditada pela Vigilância Sanitária, e seguia em direção da casa em que morava com a esposa, localizada em Matozinhos.

Ainda conforme a Polícia Civil, são esperados os resultados dos exames periciais para comprovar se o médico deve responder pela morte da mulher, de 32 anos.

“O médico foi preso porque entendemos que ele estava prejudicando as investigações. A última vítima nos apresentou um áudio que o suspeito a ameaçava. Uma testemunha relatou que o médico teria tentado alterar o depoimento dela”, disse o delegado Cláudio de Freitas Neto.

Pode haver mais vítimas

Acredita-se que outras mulheres tenham sido vítimas do suspeito, que atua na cidade há mais de duas décadas.

“Ele atua na cidade há mais de 20 anos, por isso, acreditamos que mais vítimas podem existir. Até agora, percebemos um padrão no modo de praticar a violência sexual mediante fraude, com toques e falas com conotação sexual. Também nos foi relatado que em algumas ocasiões o médico chegou a mandar fotos de suas partes íntimas para as pacientes. Pelos relatos semelhantes dá a entender que ele possa ser considerado um abusador em série”, disse o delegado Cláudio de Freitas Neto.

Portal O Tempo

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