Geral

Líder opositor é preso na Venezuela dois dias após eleições, afirma partido

Publicado

no

Reuters
Compartilhe esta publicação
Me siga no Instagram. Clique na imagem.

Figura de destaque na oposição da Venezuela, Freddy Superlano foi detido nesta terça-feira (30) pelas autoridades do país, afirmou seu partido dois dias após a eleição que deu uma contestada vitória ao ditador Nicolás Maduro.

“Devemos denunciar responsavelmente ao país que há poucos minutos foi sequestrado o nosso coordenador político nacional, Freddy Superlano”, anunciou na rede social X o partido VP (Vontade Popular). A sigla alertou para uma “escalada repressiva” em meio a protestos contra o regime.

O partido abrigava Juan Guaidó no momento em que ele se autoproclamou presidente da Venezuela, em 2019. O famoso líder da oposição publicou um vídeo do que diz ser o momento da captura do ex-correligionário.

De acordo com a ONG Foro Penal, dedicada à defesa de presos políticos, as autoridades venezuelanas detiveram 135 pessoas ligadas à campanha da oposição em sete meses.

“Desde janeiro até agora, houve 149 prisões arbitrárias por motivos políticos (…) 135 estão diretamente ligadas ao tour nacional e à própria campanha de María Corina Machado [líder opositora] e Edmundo González [candidato]”, disse o diretor da ONG, Gonzalo Himiob, à agência de notícias AFP, que publicou essas informações na sexta-feira (26).

Fique por dentro da AD Timóteo. Clique na imagem acima e entre no grupo.

“A maioria já foi libertada, alguns sem sequer terem sido processados, mas 47 permanecem privados de liberdade neste momento”, continuou.

A campanha eleitoral da Venezuela foi marcada por relatos de repressão e detenções de opositores, a quem o governo acusa de usar violência para tentar derrubá-lo. Ao todo, o Fórum Penal conta 305 presos políticos na Venezuela, dos quais 30 são mulheres.

Folhapress/Política Livre

Mais lidas

Sair da versão mobile