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É dengue ou covid-19? Veja como diferenciar os sintomas das infecções

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Créditos: damircudic/istock
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Em tempos onde o Brasil vive uma alta preocupante de casos de dengue e a contínua circulação da covid-19, as pessoas podem se confundir diante das semelhanças dos sintomas dessas doenças.

Até o momento, o estado de Minas Gerais e do Acre, o Distrito Federal e a cidade do Rio de Janeiro, já declararam situação de emergência devido ao aumento dos casos de dengue.

O vírus da dengue se difere do coronavírus logo na sua maneira de contágio. Enquanto o vírus da dengue se mantém na natureza pela multiplicação em mosquitos do gênero Aedes, a covid é transmitida pelo contato com pessoas infectadas.

Como diferenciar os sintomas da dengue e da covid-19?

O que mais diferencia as duas infecções é a presença de sintomas respiratórios em pacientes com covid-19.

Isso porque os infectados com o coronavírus tendem a apresentar sintomas do trato respiratório superior, que incluem:

  • tosse;
  • coriza;
  • obstrução nasal;
  • perda de olfato e paladar;
  • falta de ar.

Em contrapartida, pacientes com dengue geralmente não têm sintomas respiratórios, tendendo a causar sintomas que não ocorrem com a covid, como:

  • manchas avermelhadas pelo corpo;
  • sangramentos de mucosas;
  • dor atrás dos olhos;
  • Inchaço nas glândulas.

Sintomas que as duas doenças podem apresentar

Febre, dores de cabeça e no corpo, vômitos e náuseas, cansaço e mal-estar são alguns dos sintomas que a dengue causa, também comuns em pacientes com covid-19. Entretanto, na dengue, esses sintomas costumam ser mais intensos.

Além disso, existe uma situação que exige especial atenção: a possibilidade de coinfecção, conhecida como “covidengue”, que é quando o paciente apresenta as duas doenças ao mesmo tempo.

Créditos: iStock

É importante ficar atento quando o assunto é dengue, pois a doença – quando for grave – é caracterizada por dois fenômenos que não são vistos na covid: o choque hipovolêmico, que é uma pressão baixa muito intensa, e a hemorragia. Se não tratadas, essas condições podem levar o paciente à morte.

Enquanto isso, a falta de ar é um sintoma grave da covid, pois pode trazer sérias complicações, como o inchaço do pulmão (edema) e o acúmulo de líquidos nos pulmões.

Diante dessas semelhanças e diferenças, é importante procurar ajuda médica logo quando perceber os sintomas, garantindo um diagnóstico correto e o tratamento adequado para cada condição.

Onde fazer teste de dengue?

Para confirmar o diagnóstico, é necessário uma análise criteriosa, já que os sintomas de dengue são similares aos de outras doenças.

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Você pode procurar um hospital, uma tenda de acolhimento (disponível em algumas cidades), um laboratório ou até mesmo uma farmácia para realizar o teste de dengue.

Feito a partir da coleta de sangue, o teste rápido para detectar a dengue é o Antígeno NS1. Algumas farmácias oferecem o serviço e não é necessário nenhum preparo.

Nas unidades de saúde, são realizados exames de sangue, sorológico, virológico e a prova de laço, que verifica o quão frágil estão os vasos sanguíneos.

O tipo de exame será indicado pelo médico dependendo do estágio dos sintomas de cada paciente. Assim, o profissional poderá receitar o tratamento com mais segurança.

Como evitar dengue?

Para prevenir a dengue, é crucial evitar a presença de água parada e sem proteção em casa, pois ela pode ser usada pelo mosquito como local de procriação.

Além disso, é importante proteger as residências com telas e mosquiteiros e usar repelente de insetos regularmente.

Créditos: iStock/ThamKC

A vacinação contra a dengue também é aconselhada, principalmente para adolescentes de 10 a 14 anos, moradores de grandes cidades onde ocorre alta transmissão de dengue de tipo 2. A vacina está incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS) e 521 municípios brasileiros começam a vacinação neste mês.

O imunizante é aplicado em um esquema de duas doses, com intervalo de três meses entre as vacinações.

Como prevenir covid-19?

Já os cuidados para prevenir a covid incluem utilizar máscaras caso apresente sintomas, lavar as mãos com frequência e da maneira correta, evitar aglomerações e, principalmente, manter a vacinação em dia.

Além disso, é importante evitar contato próximo com pessoas que estejam com sintomas parecidos com os da infecção.

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