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1 ano atrásno
Em tempos onde o Brasil vive uma alta preocupante de casos de dengue e a contínua circulação da covid-19, as pessoas podem se confundir diante das semelhanças dos sintomas dessas doenças.
Até o momento, o estado de Minas Gerais e do Acre, o Distrito Federal e a cidade do Rio de Janeiro, já declararam situação de emergência devido ao aumento dos casos de dengue.
O vírus da dengue se difere do coronavírus logo na sua maneira de contágio. Enquanto o vírus da dengue se mantém na natureza pela multiplicação em mosquitos do gênero Aedes, a covid é transmitida pelo contato com pessoas infectadas.
O que mais diferencia as duas infecções é a presença de sintomas respiratórios em pacientes com covid-19.
Isso porque os infectados com o coronavírus tendem a apresentar sintomas do trato respiratório superior, que incluem:
Em contrapartida, pacientes com dengue geralmente não têm sintomas respiratórios, tendendo a causar sintomas que não ocorrem com a covid, como:
Febre, dores de cabeça e no corpo, vômitos e náuseas, cansaço e mal-estar são alguns dos sintomas que a dengue causa, também comuns em pacientes com covid-19. Entretanto, na dengue, esses sintomas costumam ser mais intensos.
Além disso, existe uma situação que exige especial atenção: a possibilidade de coinfecção, conhecida como “covidengue”, que é quando o paciente apresenta as duas doenças ao mesmo tempo.
Créditos: iStock
É importante ficar atento quando o assunto é dengue, pois a doença – quando for grave – é caracterizada por dois fenômenos que não são vistos na covid: o choque hipovolêmico, que é uma pressão baixa muito intensa, e a hemorragia. Se não tratadas, essas condições podem levar o paciente à morte.
Enquanto isso, a falta de ar é um sintoma grave da covid, pois pode trazer sérias complicações, como o inchaço do pulmão (edema) e o acúmulo de líquidos nos pulmões.
Diante dessas semelhanças e diferenças, é importante procurar ajuda médica logo quando perceber os sintomas, garantindo um diagnóstico correto e o tratamento adequado para cada condição.
Para confirmar o diagnóstico, é necessário uma análise criteriosa, já que os sintomas de dengue são similares aos de outras doenças.
Você pode procurar um hospital, uma tenda de acolhimento (disponível em algumas cidades), um laboratório ou até mesmo uma farmácia para realizar o teste de dengue.
Feito a partir da coleta de sangue, o teste rápido para detectar a dengue é o Antígeno NS1. Algumas farmácias oferecem o serviço e não é necessário nenhum preparo.
Nas unidades de saúde, são realizados exames de sangue, sorológico, virológico e a prova de laço, que verifica o quão frágil estão os vasos sanguíneos.
O tipo de exame será indicado pelo médico dependendo do estágio dos sintomas de cada paciente. Assim, o profissional poderá receitar o tratamento com mais segurança.
Para prevenir a dengue, é crucial evitar a presença de água parada e sem proteção em casa, pois ela pode ser usada pelo mosquito como local de procriação.
Além disso, é importante proteger as residências com telas e mosquiteiros e usar repelente de insetos regularmente.
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A vacinação contra a dengue também é aconselhada, principalmente para adolescentes de 10 a 14 anos, moradores de grandes cidades onde ocorre alta transmissão de dengue de tipo 2. A vacina está incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS) e 521 municípios brasileiros começam a vacinação neste mês.
O imunizante é aplicado em um esquema de duas doses, com intervalo de três meses entre as vacinações.
Já os cuidados para prevenir a covid incluem utilizar máscaras caso apresente sintomas, lavar as mãos com frequência e da maneira correta, evitar aglomerações e, principalmente, manter a vacinação em dia.
Além disso, é importante evitar contato próximo com pessoas que estejam com sintomas parecidos com os da infecção.
Catraca Livre
Sou Silas Rodrigues, o Silas do Blog, fundador deste site, com quase 15 anos de existência. Gleiziane é minha esposa e repórter fotográfica.
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