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Criança é trancada em ‘jaula’ em creche de SP; servidora é afastada

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Reprodução/iG
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Uma criança de 2 anos foi flagrada chorando ao ser trancada sozinha em um espaço na área externa de uma creche municipal de  Sorocaba, no interior de São Paulo. A servidora suspeita de ter deixado a criança presa foi afastada nessa quinta-feira (22).

O vídeo que registra o momento em que a criança é mantida trancada em uma espécie de ‘jaula’ e chora pedindo pela mãe foi feito por uma vizinha da creche, localizada no Jardim Santa Rosália. Nas imagens, é possível ver que, depois de um tempo, aparece uma mulher, que destranca o menor e o leva pelas mãos.

Ao  iG , a Prefeitura de Sorocaba disse que o caso está sendo investigado pela Corregedoria-Geral do Município e que o Conselho Tutelar também acompanha a ocorrência. “O município continuará tomando todas as providências cabíveis, repudiando e não admitindo qualquer tipo de episódio nesse sentido”, informou o comunicado.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado, o caso foi registrado como maus-tratos na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Sorocaba e está sendo investigado pela Polícia Civil.

Nos próximos dias, a equipe da unidade vai ouvir testemunhas e a representante legal da criança — que passará por uma escuta especializada da vítima junto ao Grupo de Pesquisa e Assistência ao Câncer Infantil (GPACI).

À reportagem, a Secretaria ainda informou que foram solicitados exames periciais para análise das imagens ao Instituto de Criminalística (IC).

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O prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), chamou o episódio de “terror”. “Eu estou, neste exato momento, determinando à Secretaria de Educação que remova essa servidora do local de trabalho dela imediatamente até que se conclua a apuração dos fatos”, afirmou em vídeo publicado ontem nas redes sociais.

“Pode ter certeza que estaremos acompanhando passo a passo o desenrolar desse caso”, acrescentou.

iG também entrou em contato com o advogado da família, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.

Por Leticia Moreira/iG

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