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Conheça a cidade em que é ‘proibido’ morrer

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Localizada no arquipélago de Svalbard, Longyearbyen é um dos assentamentos mais ao norte do planeta, onde as temperaturas permanecem abaixo de zero durante a maior parte do ano. Devido ao permafrost, uma camada de solo permanentemente congelada, os corpos enterrados no cemitério da cidade não se decompõem. Isso significa que vírus e bactérias podem permanecer preservados por séculos, representando um risco biológico no futuro.

Por esse motivo, desde 1950, foi decretado que ninguém pode ser enterrado na cidade. Se uma pessoa estiver gravemente doente ou em estado terminal, ela precisa ser específica para o continente norueguês para passar seus últimos dias e ser sepultada em um local onde o solo permite a densidade natural.

Como é viver em uma cidade sem morte?

Longyearbyen tem cerca de 2.500 habitantes e atrai pessoas do mundo todo, principalmente cientistas e pesquisadores específicos no clima ártico. Por ser um local extremamente frio e isolado, há regras rigorosas para quem deseja morar na cidade. Aposentados e pessoas com doenças graves não podem permanecer em Longyearbyen, pois a cidade não tem estrutura hospitalar para tratamentos complexos.

Outra particularidade do local é a convivência próxima com a vida selvagem. Como os ursos-polares circulam frequentemente pela região, os moradores não podem sair da cidade sem portar armas para se protegerem.

Além disso, Longyearbyen enfrentou extremos, como o Sol da Meia-Noite, quando o sol não se põe durante meses no verão, e a Noite Polar, quando a escuridão domina a cidade por semanas no inverno.

Um dos destinos mais curiosos do mundo

Mesmo com suas investigações, Longyearbyen atrai turistas em busca de experiências únicas, como observar a Aurora Boreal, explorar cavernas de gelo e visitar o Svalbard Global Seed Vault, um banco de sementes projetado para preservar a biodiversidade do planeta.

Longyearbyen prova que a adaptação humana não tem limites, e sua proibição inusitada da morte é apenas mais um exemplo de como a ciência e a natureza moldam a vida em um dos lugares mais extremos da Terra.

C.B.Radar

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