Câncer de mama: porquê a prevenção é importante

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Irmã Débora, que congrega na Assembleia de Deus de Cachoeira do Vale, templo da avenida, sob a direção do pastor Helciley Fialho, é uma daquelas pessoas que provaram o milagre de Deus em suas vidas e, assim, pode afirmar, com exemplo próprio, que Ele é ontem, hoje e eternamente.

Débora, inspirada na campanha “Outubro Rosa”, estampada em uma lembrancinha que ganhou, decidiu realizar exame de prevenção contra a doença. Diante do diagnóstico, porém, não se abalou, e seguiu confiante em Deus. Ela autorizou o Portal do Silas publicar o testemunho que você acompanha, a seguir, com o qual deseja incentivar as mulheres a se prevenirem. Acompanhe o relato.

Débora e o marido, presbítero Luiz. Foto/Reprodução.

“Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.”

Romanos 8:28 ARA.

No mês de outubro de 2023 estava com uma amiga, em viagem e, ao sairmos do hotel, recebemos uma lembrancinha da campanha OUTUBRO ROSA, uma simples caneta.

Quando recebi a caneta, logo pensei: vou chegar em casa e fazer o autoexame. Ao chegar em casa, após 30h de viagem, fui tomar banho e, quando me toquei, senti um nódulo que nunca havia sentido antes. Fiquei pensativa e, no outro dia, marquei o exame de mamografia. Em poucos dias recebi o resultado do exame e não tinha nada de preocupante, BI-RADS 0.

Objeto que chamou a tenção de Débora para fazer os exames.

Nestes momentos, vemos os cuidados de Deus em cada detalhe; precisamos lançar sobre Ele nossas preocupações e ansiedades, porque Ele cuidará sempre de nós. Mesmo sentindo que algo estava errado, eu estava tranquila e esperançosa em Deus.

Pedimos a ultrassonografia de mamas e axilas e, na hora do exame, o médico disse que iria me dar BI-RADS 3.

Dr. Cássio que, por sinal, é um excelente médico e que foi muito atencioso e esclarecedor, me disse para ficar tranquila que com o resultado de BI-RADS 3, a probabilidade de ser um câncer era de 2%, mas que era para me apresentar à minha ginecologista. Logo em seguida, com a ajuda das meninas do nosso plano de saúde, mais precisamente Elizete e Luhana, que foram instrumentos para me abençoar, contribuindo para que tudo fosse ágil e fácil de resolver. Dessa forma os exames e consultas foram agendados e feitos o mais rápido possível. Sou muito agradecida a elas. Bem como o senhor Agrimaldo e senhora Elize. Sempre com muito carinho atendeu nossas necessidades.

Pastor Cláudio Izidório, irmã Débora e o presbítero Luiz. Foto/Reprodução.

Na consulta com minha ginecologista, ela disse que os resultados não eram preocupantes, mas que eu teria que fazer controle de 6 em 6 meses ou, se eu preferisse ficar mais tranquila, poderíamos fazer a biópsia. Como eu sentia o nódulo e não gosto de ficar na dúvida, optamos por fazer a biópsia. Fizemos a biópsia no dia 13 de dezembro e o resultado seria dia 03 de janeiro. No dia do exame o Dr. Fernando Ferrer, que é mastologista, me disse: “Debora, o que posso te dizer é que, disso aqui, você não morre; vamos esperar o resultado e vamos conversar, você, se depender disso, vai viver muitos anos ainda”. Enquanto isso, confiei em Deus e esperei com paciência.

Dia 03 de janeiro de 2024, peguei o resultado da biópsia e apresentamos para a ginecologista que, imediatamente, pediu outro exame chamado IMUNO-HISTOQUÍMICO, pois a biópsia estava inconclusiva. Neste período nossos  familiares e amigos oraram incansavelmente por nós.

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Resultado em mãos, mas não conseguia apresentar para o Dr. Fernando Ferrer, que estava de férias. Quando retornou ao trabalho, não conseguíamos agendar uma consulta. Foi aí que lembrei de uma amiga, e irmã em Cristo, que trabalha juntamente com ele no hospital Marcio Cunha. Pedi a ela para mostrar meu exame para ele e, passado alguns dias, ela conseguiu. Ao ver meu exame, o doutor disse que era cirúrgico e não entrou em detalhes. Quero dar uma pausa para agradecer a querida Natália, sou grata pela vida dela.

Continuei me esforçando para conseguir uma agenda para a consulta, e nada. Foi aí que meu digníssimo e amado esposo me disse para marcar a consulta na clínica do próprio médico; até então, estávamos tentando marcar no hospital. Na clínica, também não foi fácil, mas conseguimos, dia 06 de março de 2024. Nesta consulta, acompanhada do meu querido esposo, recebemos o diagnóstico de um câncer.

Para quem pensa que meu mundo desabou e o chão abriu diante dos meus pés, não foi nem perto disso. Fiquei calma e tranquila, confiante em Deus e que Ele estaria comigo em todos os momentos. Precisamos lembrar que em Deus “podemos todas as coisas”.

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Não o digo como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho.

Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade.

Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece. Filipenses 4. 11 ao 13.

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Precisamos confiar totalmente em Deus. Temos que saber passar por aflições sem murmuração. Os pensamentos de Deus ao nosso respeito são infinitamente melhores que os nossos.

Dr. Fernando, um médico mastologista formidável e com uma sabedoria incrível, nos deu a notícia com muita leveza.

Nos disse que era um pequeno nódulo, um câncer menos agressivo que existe e que o fato de eu ter percebido bem no início foi muito relevante. Aqui deixo o meu pedido a todas as mulheres, bem como os homens: não deixem de fazer os exames periódicos, não procrastine, você pode estar salvando sua vida.

Ao receber aquela lembrancinha, Deus tocou em meu coração para fazer o exame. Eu poderia ter ignorado e deixado para depois. Mas, graças a Deus, Ele não me deixou esquecer. Foi a mão de Deus o tempo todo.

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Ao sair do consultório, após o diagnóstico do médico, eu disse para um amigo que estava nos esperando na recepção: tenho boas notícias!!! É um câncer bem pequenininho, será uma longa caminhada, mas, em breve, estarei curada, em nome de Jesus. Saímos dali e fomos jantar e a mais recente notícia não nos abalou. Prosseguimos em realizar os demais exames para o risco cirúrgico e foi marcado a cirurgia para 18 de abril de 2024.

Dezoito de abril, meu esposo, que sempre esteve ao meu lado, me acompanhou até o bloco cirúrgico. Quando ele me deixou e eu segui com a enfermeira, fiquei um pouco apreensiva, nunca havia passado por uma cirurgia que precisasse ficar sequer um dia no hospital. Foi neste momento que Deus enviou uma enfermeira amiga que conheço há muitos anos, Aline Rissi. Ela segurou a minha mão, me abraçou e disse: “fica tranquila; vou ficar aqui com você até você dormir”. Só Deus sabe o quanto essas palavras me acalmaram e me fez sentir bem. Todas às vezes que falo disso, ou penso, não consigo conter as lágrimas. Ela nem estava no quadro de médicos e enfermeiras que iriam me acompanhar. Ela me viu passar pelo corredor e parou o que estava fazendo para ser instrumento de Deus em minha vida. Ela foi as mãos e a boca de Deus naquele momento. Se você deixar Deus te usar, você vai fazer a diferença na vida de alguém para sempre.

Deus cuidou de mim em todos os mais pequenos detalhes.

Recebi o carinho de tantas pessoas queridas que fiquei impressionada.

No dia seguinte à cirurgia recebi alta e fui para casa.

A recuperação foi rápida com os cuidados do meu esposo, Luiz Carlos, de vários familiares e amigos.

Foi tanto carinho que tenho certeza que foi Deus quem mandou.

Recebi visitas maravilhosas, presentes, flores, lanches, faxina na casa, banho, massagem e muito carinho. Em nenhum momento me senti sozinha. Até hoje sou abençoada com todo tipo de carinho.

Mas, como disse o amigo querido: “vencemos a primeira batalha, a luta continua”.

Verdade, agora temos a incerteza de qual será o tratamento? Como será o resultado da outra biópsia que foi feita no dia da cirurgia? Foram retirados três linfonódolos para analisar se não havia margens comprometidas. Se o resultado fosse que às margens estavam livres, não teríamos que voltar para o bloco cirúrgico para mais uma cirurgia. Graças a Deus, em 15 dias recebemos o resultado e as margens estavam livres, o que representa um excelente resultado, palavras do Dr Fernando Ferrer. Ficamos muito felizes e agradecidos a Deus.

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Mais uma luta vencida, mas a batalha continua, teremos que fazer quimioterapia ou não?

Agora já é com o Dr. Thayles Vinicius Oncologista.

Ao nos apresentamos, descobrimos que éramos todos irmãos na fé. Dr. Thayles, uma pessoa excepcional, também nos passou segurança e tranquilidade. Depois de duas consultas, e de o mesmo consultar vários colegas de profissão, inclusive o diretor do COR, foi decidido que não seria preciso a quimioterapia. Mais uma vez, glória a Deus!

No próximo dia 03 de junho vamos começar a hormonoterapia e, em no final do mês, a radioterapia.

Estou em paz e confiante no nosso Deus que tem tudo sob controle. Deus é bom o tempo todo, o tempo todo Deus é bom. Me sinto curada para a glória de Deus.