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Talvez o público não saiba como funcionam as redações dos grandes jornais e TVs, mas é comum se antecipar a acontecimentos e deixar os chamados “obituários” prontos. No caso de grandes personalidades, o material pode ser construído com antecedência, antes mesmo da pessoa dar algum sinal de que está perto de falecer.
No caso do Papa Francisco, o material começou a ser construído já quando foi anunciada a sua internação. Isso não quer dizer que o pontífice vai morrer ou que as emissoras torcem por isso, apenas que é necessário antecipar o trabalho para que, caso a morte ocorra, o conteúdo possa ser entregue de imediato ao público.
No caso das redações de jornalismo das emissoras de TV, a britânica Reuters, a norte-americana AP (Associated Express) e a italiana ANSA já deixaram o conteúdo pronto, assim como a Rede Globo, no Brasil.
Na GloboNews, por exemplo, caso o papa argentino morra, o comentarista Gerson Camarotti será convocado imediatamente, pois já gravou entrevista com Francisco e escreveu livros sobre o catolicismo. Logo, tem maior propriedade para falar sobre o tema. O mesmo aconteceu com Ilze Scamparini, que voltou de férias antes do prazo para acompanhar a situação de saúde do religioso.
O papa está internado desde o dia 14 de fevereiro, com problemas respiratórios.
Por Fernanda Varela/Correio
Sou Silas Rodrigues, o Silas do Blog, fundador deste site, com quase 15 anos de existência. Gleiziane é minha esposa e repórter fotográfica.