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Devido a esta elevação inesperada, a Defesa Civil de SP emitiu um alerta de altas temperaturas para todo o Estado até quarta-feira (19). Diante desse cenário, os riscos de desidratação aumentam, especialmente entre populações mais vulneráveis, como idosos, crianças e pessoas com condições de saúde que afetam a regulação térmica do corpo, incluindo diabetes, obesidade e doenças cardiovasculares.
A exposição prolongada ao sol intensifica a perda de líquidos e sais minerais essenciais ao organismo, o que exige atenção e cuidados redobrados nessa época do ano. “Quando apresentamos sintomas como sede, significa que nosso corpo já está apresentando um certo grau de desidratação, então beba bastante água. Um excelente parâmetro é a cor da urina, pois à medida que ela fica mais escura ou em menor quantidade, já é um indicador de que está faltando água”, afirma Raul Queiroz Mota de Sousa, Médico de Família e Comunidade da UBS Jardim Valquíria, gerenciado pelo Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” (Cejam), em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo.
Sede intensa, boca seca e fadiga são os sintomas iniciais de desidratação. Em casos mais graves, podem surgir tontura, confusão mental e até pele ressecada. Crianças e idosos tendem a apresentar sinais específicos.
“Nos pequenos, os sinais incluem ausência de lágrimas ao chorar, boca seca, urina escura e diminuição na quantidade, que é o parâmetro mais percebido nessa faixa etária. Entre os idosos, a perda de elasticidade da pele, tontura e confusão mental são comuns. Gestantes, por sua vez, manifestam os mesmos sintomas gerais”, destaca o médico.
Outros fatores podem, ainda, potencializar a perda de líquido no dia a dia, como vômito e diarreia frequentes, que devem ser cuidadas adequadamente para que não se torne uma desidratação grave. Há ainda as perdas insensíveis de líquido pelo suor e respiração, que podem intensificar o problema. “Se não tratada, a desidratação pode gerar complicações graves para a saúde, como lesões renais, distúrbios nos eletrólitos e problemas circulatórios”, reforça ele.
Dr. Raul Sousa dá dicas para evitar os riscos associados à hidratação em dias mais quentes:
Observação – pessoas com problemas renais ou cardíacos precisam de orientações personalizadas sobre a ingestão hídrica. “Nesses casos, o consumo excessivo de líquidos também pode ser prejudicial e deve ser ajustado de acordo com a patologia de cada pessoa.”
Girosa.
Sou Silas Rodrigues, o Silas do Blog, fundador deste site, com quase 15 anos de existência. Gleiziane é minha esposa e repórter fotográfica.