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2 dias atrásno
O templo da Assembleia de Deus em Cachoeira do Vale, popularmente identificado como templo da avenida, permaneceu com suas portas abertas desde o início da noite do domingo (10) Dia dos Pais, até por volta das 16h30 da segunda-feira (11).
O fato não seria atípico e com outra atmosfera, se estivesse acontecendo para a realização de um evento promovido para os fiéis que frequentam o local, do tipo marcado por alegria e comunhão, como é praxe ocorrer em um ambiente construído para promoções religiosas.
Porém, não era esse o teor e a essência das razões daquela suntuosa casa estar de portas abertas. Durante aquelas horas, a poucas do término da data oficial de homenagem aos pais até a tardinha da segunda-feira, o que era possível constatar no local foi a realidade triste que permeia a vida: o diácono Antônio Rodrigues, o irmão Toninho, estava sendo velado. No domingo, a morte impediu este pai de ser homenageado, ouvir sorrisos dos filhos numa data tão significativa, e deu a eles, de presente, embrulhado na realidade, motivo para estarem sendo impiedosamente injetados na lista dos filhos que, no dia dos pais, não têm o genitor para abraçarem. Às 8h30, daquele dia, 10 de agosto de 2025, Antônio Rodrigues do Nascimento, de 77 anos, foi a óbito devido à insuficiência respiratória aguda e fibrose pulmonar.
Cristão resoluto, servo fiel e cidadão honesto, o diácono Antônio soube conduzir-se durante sua vida como um ser humano digno, cônscio da importância de deixar, como marca de sua existência, exemplos dignos de serem cuidadosamente seguidos pelos filhos e aqueles que com ele compartilharam valores e princípios de quem mira o céu como destino e a eternidade feliz, como repouso.
Aos funerais compareceram centenas de amigos e pessoas da comunidade. Alguns dos pastores que já passaram pela direção da Assembleia de Deus em Cachoeira do Vale como, por exemplo, Juscelino, Claudinei, Cláudio e o atual, Helciley Fialho, estiveram presentes, compartilhando da dor da irreparável perda para a congregação e Ministério da AD Timóteo, cujo presidente, pastor Carmo Matias Gonçalves, também compareceu para a despedida do fiel. Alguns pastores do Ministério da Assembleia de Deus de Carandaí/MG, marcaram presença nos funerais, acompanhando o pastor Adilson, que preside o campo. Entre eles estavam o vice-presidente, pastor Sílvio, e João Constantino. Pastor Paulo, que presidiu a AD Alto do Rio Doce, também teve sua presença registrada por nós.
O diácono Antônio, convertido por volta de 1980, na Assembleia de Deus do bairro São José, em Timóteo, por um tempo foi membro na Assembleia de Deus do bairro Alvorada e, nos últimos 37 anos, congregou em Cachoeira do Vale, onde exerceu as funções de recepcionista, tesoureiro e diácono.
Casado durante 53 anos com Ana Maria Rodrigues, teve 4 filhos homens: Adilson, Alexandre, Adeyr e Adailton, e 2 mulheres: Adenilze e Anelize. Netos são 10: Adryan e Andreysa, filhas do Adilson e Celeste; Andrik e Akmilly, filhos do Alexandre e Geovana; Carolina, Alicya e Ravi, do Adailton e Daniele; Antony e Mariana, da Adenilze e Augusto, e Beatriz, da Anelize e Thalis.
Os pastores que se revezaram no microfone, durante o culto fúnebre, foram unânimes em exaltar a honestidade, humildade e comprometimento com as coisas de Deus como algumas da muitas e enormes qualidades do obreiro que irá fazer falta na sociedade, família e igreja.
Irmão Antônio construiu, com a esposa, uma família que atesta, na sua formação, a dedicação do casal como pessoas tementes a Deus. Ensinou os filhos no caminho do Senhor e todos eles têm imprimidas, em suas vidas, as marcas do caráter do pai, homem inflexível na caminhada cristã que deixa aos seus descendentes um legado moral e espiritual capaz de norteá-los na jornada que escolheram. Dois dos seus filhos, Alexandre e Adilson, são pastores. Adilson preside o campo ministerial da Assembleia de Deus em Carandaí.
Dar o último suspiro no Dia dos Pais, parece, no caso do diácono Antônio, sublinhar a maneira como valorizou essa missão. Foi pai digno do peso que descreve o privilégio de gerar filhos e, se não teve tempo de ser homenageado, como tal, em 2025, encerrou sua missão, neste particular, como um atleta que não chegou ao pódio na última corrida não por demérito, mas por carregar o peso dos troféus de outros embates.
O diácono Antônio já não está entre nós, agora hóspede da eternidade, no aposento reservado aos santos. Ele voltou para casa, após combater o bom combate, terminar a carreira e guardar a fé! Desde agora a coroa da justiça lhe está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, o dará naquele Dia!
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Sou Silas Rodrigues, o Silas do Blog, fundador deste site, com quase 15 anos de existência. Gleiziane é minha esposa e repórter fotográfica.
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Parabéns, pastor Wanderlei!