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Quando o sangue circula nas artérias com força excessiva de forma constante, o quadro é classificado como hipertensão. A pressão alta pode causar sérios problemas de saúde, incluindo acidente vascular cerebral (AVC), infarto e insuficiência renal. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que a condição afeta mais de 1 bilhão de pessoas no mundo.
A pressão alta acontece devido a uma combinação de fatores genéticos e estilo de vida, incluindo obesidade, sedentarismo, rotinas alimentares pouco saudáveis, tabagismo, além do excesso de álcool e estresse. Ela ocorre principalmente após os 50 anos, mas estudos anteriores mostram que a prevalência global entre os mais jovens também tem crescido.
Um dos principais problemas para diagnosticar a condição são os sintomas inespecíficos. Como o corpo tenta “resolver” o problema sozinho, alguns sinais são ignorados e atrapalham a detecção precoce. Cardiologistas entrevistados pelo Metrópoles listaram os principais sintomas de pressão alta. Veja abaixo:
De acordo com o cardiologista Wilton Paulo Vieira, a pressão alta provoca visão borrada, pontos brilhantes ou dificuldade para focar porque altera momentaneamente o fluxo sanguíneo na retina. “Esses sintomas exigem aferição imediata da pressão e avaliação médica”, ressalta o especialista, do Hospital Brasília.
Outro sinal de atenção está relacionado com o coração: o comportamento dos batimentos cardíacos pode sugerir que há desequilíbrio de pressão. Como o trabalho do sistema cardiovascular aumenta, ocorrem mudanças no órgão, que podem ocasionar arritmias, palpitações repetidas, aceleração súbita e sensação de “batida forte” no peito.
Especialistas apontam que nem todos os pacientes com a condição irão sofrer com todos os sintomas. O principal detalhe é estar atento se os sinais ocorrem de forma súbita.
Mudanças no estilo de vida, incluindo uma rotina alimentar saudável, mais atividade física, além de evitar tabagismo e excessos no álcool já são medidas eficazes para proteger o organismo da hipertensão. Exames para investigar a condição devem ser realizados a partir dos 20 anos, apenas uma vez ao ano. Indivíduos com histórico familiar devem se consultar mais vezes, pois tem risco aumentado de desenvolver pressão alta.
Com o aumento de casos também em jovens, o cardiologista Renault Ribeiro Júnior, aponta a necessidade de hábitos saudáveis serem introduzidos desde a infância, para não termos uma geração hipertensa no futuro.
“Devemos procurar ser o maior exemplo para nossos filhos de como evitar um quadro de hipertensão. Se quisermos ter uma geração saudável, isso deve começar dentro de nossas casas”, aponta o coordenador de cardiologia do Hospital Santa Lúcia, em Brasília.
Por Metrópole

Sou Silas Rodrigues, o Silas do Blog, fundador deste site, com quase 15 anos de existência. Gleiziane é minha esposa e repórter fotográfica.